- Cap. 25

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2/2 ✔❤

                             

Rebecca sentia seu mundo cinza, desmoronando, doloroso. Uma dor dilacerante inundava seu peito e ela estava decidida a acabar com aquilo.

                             

Foi então que ela notou a presença de alguém, porém quando se virou não havia ninguém, apenas um lindo arranjo de flores ao seu lado. Ela olhou em volta e não viu sinal de vida, apenas seu segurança conversando com a moça que vendia flores. Eles pareciam estar discutindo, mas Rebecca desviou a atenção para pegar as flores, inalando o perfume delas.

                             

Era o arranjo mais lindo que já havia recebido em toda a sua vida. Ela notou que havia um bilhete e o abriu, notando uma letra delicada varrendo as linhas do papel branco.

                             

"Eu nem sequer te conheço, mas sua dor me contagia, me assassina, me corrompe e talvez doa em mim tanto quanto em você.

                             

Não a conhecia? Se perguntou, achando fofo a primeira parte do bilhete grande, voltando seus olhos para a leitura.

                             

Sei que se está aqui é porque provavelmente perdeu alguém próximo, tendo em vista a forma dolorosa como está chorando.

                             

Ela voltou a olhar em volta, se perguntando se alguém a observava.

                             

Eu sei que você não sabe, mas você me salvou sem nem saber quem eu era, e sei que isso não se compara com o que fez por mim, porém eu gostaria de retribuir. Obrigada por ter espalhado seu brilho em meu mundo, agora você pode se sentir apagada, mas sei que em algum lugar aí dentro sua luz ainda está. Eu ainda a vejo.

                             

Um sorriso triste nasceu nos lábios da menor e um suspiro doloroso se esvaiu de seus pulmões.

                             

Trago essas rosas em sinal de meu respeito e gratidão, não pelo luto. Por ele te ofereço um abraço. Com carinho de alguém que sabe o quanto você vale."

                             

Os olhos avermelhados olharam em volta confusa. No bilhete dizia que a pessoa oferecia um abraço, mas não havia ninguém ali. Ela viu que o selo das flores era igual aos da moça que discutia com o segurança. Decidida, ela se levantou e foi até ela no intuito de perguntá-la se ela vira quem lhe entregara as flores, mas o timbre ríspido do segurança para com a moça a fez se enfurecer.

                             

-- O que está acontecendo aqui? -- Rebecca indagou e o rapaz lhe fitou.

                             

-- Essa moça está vendendo flores sem a permissão do...

                             

-- Essa moça não está fazendo nada de errado. Deixe-a! -- Rebecca exasperou sem jamais fitar a garota.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • CAUGHT BY CHANCE √ (โดยบังเอิญ) • Version Onde histórias criam vida. Descubra agora