- Cap. 43

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Becky se via absolutamente anestesiada e rendida ao poder da risada genuína de Freen. Ela definitivamente adorava aquele som e saber que ele havia sido causado graças a ela apenas a fazia se sentir ainda mais abençoada. Sua ficha ainda não havia caído de que estava solta, tanto ela como Freen.

                     

-- E então... -- Ela começou. -- Que tal deixarmos os bichinhos aí, afinal já os alimentamos muito... -- Ela fez uma breve pausa para rir. -- E irmos nós duas comer, hm?

                     

-- Parece uma boa ideia. -- Freen replicou ao ouvir seu estômago roncar.

                     

-- Ótimo, porque estou faminta e você também deve estar. -- Becky disse, estendendo a mão no ar apenas para sentir Freen entrelaçar seus dedos antes de começarem a caminhar.

                     

-- Você já resolveu algo com sua irmã? -- Freen indagou e Becky deixou o ar se esvair de seus pulmões, negando.

                     

-- Não, e ainda precisava resolver algo para a minha mãe hoje, mas quando descobri que você podia ser solta quis resolver isso logo. -- Freen assentiu.

                     

-- Obrigada por ter inteirado o dinheiro da minha fiança. -- Freen pediu, fazendo Becky lhe fitar culpada. -- Eu vou devolver o que completou, só preciso que espere eu arranjar algum trabalho. -- A menor mordeu seu lábio inferior e abriu a porta de seu carro, vendo Freen dar a volta no veículo e entrar nele.

                     

-- Precisamos conversar sobre isso. -- Becky disse assim que entrou no carro e fechou a porta, se virando para Freen. -- Eu paguei sua fiança completa. -- Disse de uma vez. Freen iria dizer algo, porém Becky foi mais rápida. -- Normani vai se casar e achei justo ela desfrutar com Dinah, sabe? Então falei para ela usar o dinheiro para isso.

                     

-- Certo. -- Freen disse piscando um pouco embaraçada. -- Eu devolveria a ela o dinheiro, então o que daria a ela eu te dou.

                     

-- Não quero de volta esse dinheiro. -- Becky disse e Freen a fitou seriamente. -- Por favor, não vamos nos tornar aquele casal clichê onde a rica e a pobre se desentendem porque uma quer ajudar e a outra não deixa. -- Becky pediu, se inclinando para depositar um beijo nos lábios de Freen.

                     

-- É porque sou eu no papel da pobre. Não é tão simples quanto parece. -- Freen disse e Becky riu baixinho, assentindo.

                     

-- Eu sei, mas, amor, eu te amo e você me ama. Você acabou de sair da cadeia e ainda não trabalha, não quero que fique pensando em me devolver um dinheiro que usei em meu benefício também.

                     

-- Em seu benefício? -- Freen indagou e Becky assentiu.

                     

-- É claro. Eu não vou precisar ficar indo te visitar na prisão toda semana. Posso te ver sempre que der saudade. -- Ela disse e Freen sorriu timidamente.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • CAUGHT BY CHANCE √ (โดยบังเอิญ) • Version Onde histórias criam vida. Descubra agora