Promessa Selada

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Droga, não deveria ter mostrado minhas costas a ele, com certeza quer saber o que houve, mas não me sinto pronta para trazer isso à tona agora.

— O que aconteceu que te deixou tão pensativo? — pergunto, querendo saber se é realmente sobre isso que ele está se referindo.

— Aquilo que você disse sobre o ciúme não sai da minha mente. — revela e levanto minhas sobrancelhas completamente sem reação.

Por um momento me senti aliviada, mas logo me lembrei que também não quero falar sobre isso, pode acabar estragando nossa amizade e eu não quero que algo assim aconteça.

— Isso porque você disse ser normal, já que também sente. — sorrio provocativamente, mas logo meu sorriso morre ao vê-lo se aproximar.

Ele levanta a mão colocando uma pequena mecha de cabelo por trás da minha orelha e acaricia meu rosto.

Sentindo seu toque, fecho meus olhos aproveitando suas carícias e com sua respiração próxima de minha orelha, faz com que todo meu corpo se arrepie.

— Sim, eu também sinto, mas quero saber o que quis dizer com ser diferente. — me afasto olhando para ele.

— Não tenho certeza se quero seguir por esse caminho. — sussurro, abaixando a cabeça.

— Talvez seja o mesmo caminho que quero seguir há um bom tempo. — com sua mão em meu queixo, levanta meu rosto me fazendo olhar em seus olhos.

— Estou com medo, Gus.

— Não tenha. — encaro seus olhos por um tempo e sinto sua mão que desliza do meu rosto até a nuca.

Cada vez mais perto, seus lábios tocam os meus, beijando-me com delicadeza.

Sinto um frio na barriga e beijo seus lábios macios, saciando toda a vontade que venho sentindo.

Sua língua pede passagem e eu permito que explore toda a minha boca, assim como tento saciar minha vontade de conhecer toda a sua, sem me lembrar dos receios que tinha a um minuto atrás e me entrego totalmente a esse desejo insano.

Aprofundamos o beijo um pouco mais, com seus braços em volta do meu corpo, tentando me aproximar cada vez mais.

Não existe mais nada, apenas nós.

Ficamos ali, envolvidos naquele beijo cheio de desejo, até que nos afastamos e respirando fundo, me levanto num pulo, assim que percebo o que acabou de acontecer.

Nos beijamos! E agora? O que eu faço? — penso, andando de um lado para o outro da sala e então bato em uma parede de músculos, chamada Gustavo.

Ele me para com suas mãos em meus ombros e me olha no fundo dos olhos, de uma maneira que não consigo desviar.

— Ayla, está tudo bem! Não precisa ficar assim, sou só eu. — afirma de maneira acolhedora.

Decepções e as Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora