8. Que comece a greia

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Eai, pessoas!
Tudo bom?!

Voltei eu :)

Espero q gostem e boa leitura 💕💕🌙

As vezes eu tenho uns surtos e sai umas imagens assim. Acho q n precisa avisar q isso é montagem, né?

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Pov Juliette

Eu não sei o que eles fizeram durante aquela caminhada, sei que meu picolé derreteu e a proposta de Lucas, de sair sozinho com minha namorada, foi um verdadeiro banho de água fria. Tenho total ciência de que não vai acontecer nada entre eles, pelo menos nada real, mas eu queria terminar minha noite assistindo um filme abraçada com Sarah. Mas tudo bem, trabalho é trabalho.

- Ju... - se ela estava esperando que eu fizesse um escandalo ou algo do tipo era melhor que desse a volta naquele carro e fosse pra' um hospital psiquiátrico.

- Tá tudo bem, de verdade. - coloquei a mão em sua coxa, querendo lhe passar confiança. Eu não tava' feliz, mas também não tava' com raiva.

- Você sabe que eu não queria ir.

- É claro que eu sei, meu amor. Mas é trabalho. Pode ficar tranquila que sua entrada é liberada lá em casa e eu ainda vou querer dormir agarradinha, de conchinha com você. - ela sorriu, e que sorriso, meu Deus! - Só toma um banho antes, pra não ficar cheirando ao perfume dele.

- Aí, Juliette. - riu fechando os olhos, ainda bem que estávamos paradas no sinal vermelho.

Não demoramos muito na praia depois que Lucas chegou, a simples presença dela acabava com o clima calmo que queriamos aproveitar. Naquele momento Sarah estava me levando para minha casa e logo depois iria para a dela, já que precisava se arrumar para sair com o namorado fake.

- Vocês já sabem pra onde vão? - perguntei como quem não quer nada, mas é claro que eu tinha um plano.

- Não. - suspirou - Acho que ele vai me levar num lugar que só toca sertanejo e vende cerveja quente.

- Mas você gosta de sertanejo e de cerveja, não? - estranhei. Geralmente não íamos onde tinha sertanejo, era forro mesmo, mas tá' quase no mesmo seguimento, então pelo menos o lugar iria ser legal, já que ela gosta.

- Mas não gosto dele. - tive que rir - Ele pode me levar pra sua casa, que é meu lugar favorito, e eu ainda vou achar ruim. O problema não é o lugar, é ele.

- Entendo. Mas vai ser de boa, vai por mim. - enfim paramos em frente ao meu prédio - Qualquer coisa tu me manda mensagem. - me inclinei lhe dando um selinho de despedida - Aproveite seu encontro.

- Vou pensar em você.

- Assim espero. - pisquei o olho para ela e entrei.

Se pudesse eu daria um jeito de tirar Lucas e quem deu a ideia desse contrato da Terra, mas eu não tinha esse super poder, então precisava de outra forma para não enlouquecer. Brincar.

Assim que entrei em casa joguei minha bolsa na bancada da cozinha, catei meu celular e me sentei em um dos bancos da cozinha mesmo antes de discar o número de Thaís.

- Qual é a fofoca? - essa dai é pior que eu.

- Vem aqui pra casa que eu conto tudo e trás roupa que a gente vai sair.

- Pra onde vamos?

- Pra um lugar bem hétero.

- Já já eu tô aí. - e desligou. Sabe aquela amiga que topa qualquer rolê e só depois pergunta o que tá' acontecendo? Essa é Thaís Braz.

Contrato de paciência - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora