19. Mãe

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Eai, pessoas!!
Tudo bom?!

O bom de ficar de férias da faculdade é q num instante eu faço os caps
N tá muito longo, mas é isso, prometo barraco e confusão no próximo.

Espero que gostem e boa leitura 💕💕🌙

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Pov Juliette

Eu realmente tô' ignorando ela. Não me orgulho nem um pouco disso, até disse que entendia o que tinha acontecido, que não tava' com raiva e tudo mais e eu tô' até bem de boa, mas algo me diz que eu posso ficar com raiva e agir como uma adolescente, só um pouquinho e eu não vou negar um pouco de drama.

Ainda bem que tinha o que fazer no celular ou teria sido bem pior. Desde a noite passada estava lendo aquela merda de contrato mais uma vez, vai que tinha alguma brechinha mínima, mas infelizmente o farol de milha podia não saber que tinha esse tipo de doce na festa dele eu não estava a fim de perder tempo e dinheiro em um processo que não ia ganhar.

Deixei Sarah e dona Abadia na minha casa e fui pro' trabalho. Como não fui ontem, tinha que compensar o dia, ainda mais o lugar sendo meu, e também eu queria ficar um pouquinho distante da minha namorada só pra' não acabar jogando na cara dela que era burrice tá' confiando naquele imbecil. Eu sei que é trabalho, eu sei que ela tem que ir, mas metade das coisas da pra' resolver pelo celular e não tem sentindo ele ter pedido pra Bianca ir também, se ele fosse realmente compreensivo tinha desfeito essa merda.

— Bom dia. — cumprimentei Thaís que estava tão distraída sorrindo para o celular, que nem notou que eu estava na frente dela — Tás falando com quem? — eu falei baixo e mesmo assim ela tomou um susto que quase cai da cadeira.

— Que susto, cacete! — e eu só consegui rir.

— Devendo você não tá, porque eu te pago certinho. O que tu tás aprontando aí? — me inclinei no balcão querendo ver o célula dela, até consegui ver que ela estava realmente trocando mensagem com alguém, mas não consegui ler as mensagens e muito menos ver quem era.

— Tô falando com uma pessoa. — já sei que é uma mulher — E você não devia tá tomando conta da sua namorada?

— Até devia, mas deixei ela com a mãe e vim pra cá. — dei de ombros.

— Pensei que não tava com raiva.

— Não é raiva, só um pouquinho chateada por ela continuar dando corda praquele idiota, mesmo depois dele mostrar que não é uma pessoa que mereça confiança. — ou, pelo menos, eu tava' tentando me convencer disso — E também Augusto disse que tava com muito trabalho e não ia conseguir dar conta. — era um outro advogado do escritório, geralmente ele só vinha aqui quando eu não podia, já que a maioria das coisas era online.

— Aquele preguiçoso tem três casos a mais que o normal, ele só não quer trabalhar. — sussurrou. Thaís não gostava muito dele, acho que porque eles já tiveram um rolo e, de acordo com ela, não foi nada muito bom.

— Hoje eu não tô ligando pra isso, só queria sair de casa mesmo.

— Aí vai ficar sentada o dia todo, sem fazer nada, porque até agora não chegou nada, só se você for olhar os casos de ontem com o Zé Preguiça, que nem apareceu ainda.

— Tá com a chave dele aí? — ela vasculhou um pouco uma gaveta e me deu a chave — Vou adiantar o trabalho dele e deixar você conversando com sua namorada.

— Não é minha namorada. — eu sabia que era uma mulher.

— Pelo sorriso que eu vi, não é ainda, mas daqui a pouco vai ser. — sai rindo e entrei na sala ao lado da minha, apenas pegando os arvivos datados de ontem e que estavam em cima da mesa, que só eram dois.

Contrato de paciência - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora