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- Me dá um beijo. - Pediu.

Alexandre ouviu o pedido vindo com aquela voz rouca e o sorrisinho com segundas intenções e deu risada, balançando a cabeça negativamente.

- Você tá muito bêbada, né? Só assim pra me pedir desse jeitinho.

- Talvez.. - Ela acariciou o peitoral dele. - Me beija, Alê. - Ela pediu de novo, encarando os lábios dele, decidida.

- Eu não sei mais por quanto tempo eu consigo ser esse cavalheiro com você. - Alexandre sussurrou encostando a testa na dela.

- É só não ser. - Ela sugeriu com um sorriso malicioso nos lábios. - Hm? - Ela roçou o nariz no dele. - Não seja. Seja um ogro comigo. Eu prefiro.

Alexandre riu baixo.

- Você tem que me querer de verdade. Não bêbada. - Ele passou os dedos pelos cabelos dela, colocando ambos os lados atrás da orelha, para ver seu rosto. - Quando você vai entender que eu quero te namorar? - Ele riu baixo. - Por mim a gente vai casar, Giovanna. Não é só te levar pra cama. Se fosse só isso, eu já tinha te levado. Eu sei que se eu começar você não vai dizer não..

Giovanna sentiu cada milímetro de seu corpo queimar com aquela afirmação. Ela achava mesmo que estava no controle, e acabava de descobrir que não estava. Engoliu a seco e o puxou pelo pescoço, beijando sua boca.

Alexandre estava cansado demais para tentar negar alguma coisa. Correspondeu imediatamente, se deliciando nos lábios dela, aliviado. Depois da experiência horrível com Karen, isso era como finalmente recuperar o ar depois de algumas horas quase se afogando.

A pegou pela cintura colando o corpo dela no seu. Se lembrou, de olhos fechados, que Giovanna estava de lingerie. Isso o atiçou mais do que deveria e mais do que gostaria de admitir.

No meio do beijo, Giovanna sentiu o volume na cueca dele. Soltou uma risadinha.

- Vem cá, vem. - Ela o puxou pela mão.

O encostou no muro da casa, que dividia a areia da praia e a propriedade.

- O que você..? - Alexandre olhava para ela confuso.

- Promessa é dívida, Nerito. - Ela beijou sua boca, chupando seu lábio inferior e soltando um gemido. - Aqui você da e recebe. E já que você fez um ótimo trabalho.. Você merece um ótimo trabalho.

Alcançou a barra da cueca dele, puxando para baixo. Alexandre ficou sério, sentindo seu coração acelerar. Engoliu a seco.

- Giovanna..

- Hum? - Ela finalmente o olhou nos olhos depois de abaixar sua cueca e finalmente pega-lo em mãos.

Alexandre fechou os olhos.

- Você.. Eu.. - Ele gaguejou, um pouco perdido.

Sentia o polegar dela esfregando de leve espalhando o líquido pré-ejaculatório e respirou fundo.

- Merda. - Jogou a cabeça para trás, se encostando no muro.

- Foi o que eu pensei. - Giovanna beijou seu pescoço algumas vezes, dando mordidinhas. Desceu a boca por seu corpo, beijando o abdômen definido.

- Gostoso. - Ela murmurou, olhando para cima, conforme se ajoelhava na areia da praia.

Alexandre olhou para baixo, e a viu do melhor ângulo que poderia ver. Sentia seu coração bater na garganta.

Passou a mão pelos cabelos dela, enlaçando-os em seu punho.
Giovanna passou a língua por toda a extensão, e o segurou na mão. Rígido, duro. Deu um sorrisinho se lembrando de Alexandre falando sobre não ter conseguido isso com Karen, fazendo uma anotação mental de que ele tinha ficado assim por ela com poucos segundos de beijo, sem ela tentar muita coisa. Seu ego aumentou por isso. Havia algo em conseguir o que Karen não conseguia que a deixava ainda mais excitada.

Masturbou ele vagarosamente, não querendo que ele fosse rápido. Queria aproveitar cada segundo daquele momento, pois finalmente estava tendo uma oportunidade de fazer o que quis por tanto tempo. Lembrou dele tomando banho, de quando ela o ajudou, e finalmente deles na sala no dia da maratona de the white lotus.

Giovanna continuou com os movimentos, indo com a boca até suas bolas. Colocou cada uma em sua boca, e lambeu. Observou Alexandre olhando para ela com o cenho franzido, a boca entreaberta, numa feição que denunciava que estava sentindo muito prazer. Ela sorriu maliciosamente gostando disso, principalmente por saber que era ela quem estava causando todas as sensações.

Foi colocando tudo na boca aos poucos, enquanto se segurava nas coxas dele. Os movimentos de vai e vem com a cabeça não eram controlados pela mão dele em seu cabelo. Ele segurava ali meramente ajudando para que os fios não a atrapalhassem.

- Puta que pariu. - Ele gemeu, respirando fundo. - Giovanna.. Que merda.. Porra!

Alexandre estava hipnotizado olhando para os lábios dela. No começo, ela foi mais delicada. Após alguns minutos, foi perdendo a timidez e o colocou na boca por inteiro. Alexandre conseguia sentir tocar o fundo de sua garganta, e sabia que não ia aguentar muito tempo mais.

Depois de tanto chupar, por alguns minutos, Giovanna fez um barulho, engasgando. Ele sentiu seu tesão aumentando ainda mais com a ideia de ela não estar aguentando tudo. Tirou de dentro da boca dela, e viu seus lábios babados e inchados. Ela se recuperou em segundos e logo o enfiou na boca de novo, sedenta. Levantou o olhar para ele, fazendo contato visual.

- Gi, eu.. Porra. - Resmungou ele, gemendo alto. Tentou avisar, e ela sabia o que vinha a seguir. Alexandre fez um movimento com o quadril, enfiando mais na boca dela, e finalmente gozou.

Ela continuou chupando, agora de maneira mais delicada, esperando que ele terminasse por completo. Foi engolindo seu gozo gradativamente, e passou a língua na ponta quando ele terminou. Se divertiu vendo as pernas dele tremendo de prazer.

Giovanna se levantou, ajeitando a cueca dele no corpo. Passou o polegar pelos lábios, limpando.

- Você é realmente.. Muito gostoso, como diz o Brasil todo, Alexandre Nero. Que delícia.. - Ela concluiu num gemido rouco, mordendo o lábio inferior.

Alexandre olhava para ela como um viciado olhava para um cigarro. Balançou a cabeça negativamente, não acreditando na intensidade do orgasmo que tinha acabado de experimentar. Já sabia que o toque de Giovanna era estranhamente diferenciado desde o dia em que o tinha masturbado, mas isso foi diferente tudo que ele já tinha experimentado antes. Ele mal podia esperar pelo sexo em si.

- Você. - Ele puxou o cabelo dela com força, mais agressivo.

Giovanna deu uma risadinha, gostando.

- Hm?

- Você ainda vai acabar comigo, Antonelli.

- Que delícia, né Nero? Que bom. - Ela sussurrou. - Mal posso esperar.

Alexandre atacou seus lábios num beijo intenso. Sentiu seu gosto na boca dela, e não conseguia se afastar, de tanto desejo. Passou as mãos por todo o corpo dela, aproveitando o momento que estavam tendo.

- Gi?? - Vanessa a chamou do quintal.

- Fica quieto. - Giovanna pediu. - To aqui fora!! Só vou dar um mergulho a mais e já entro.. - Ela prometeu, com a mão na boca de Alexandre, tapando.

- Tá bom.. Tranca o portão, tá todo mundo muito louco.

- Pode deixar! Já vou!

Giovanna voltou a olhar pro melhor amigo.

- Você tem cinco minutos.

- Eu só preciso de dois. - Disse ele enfiando a mão dentro da calcinha preta de renda.

would've could've should'veOnde histórias criam vida. Descubra agora