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Alexandre a guiou pela casa, segurando sua mão. Subiram as escadas para o andar superior. Giovanna andava devagar por causa dos saltos. Alexandre fez com que parasse no meio do caminho e a pegou no colo. Terminou de subir as escadas com ela nos ombros.

- Nerooo! - Ela gargalhava.

- Que? Você já enrolou demais. - Ele deu um tapa na bunda dela por cima da saia. - Paciência tem limite, Antonelli. - Ele a levou pro quarto, e a pôs no chão.

Fechou a porta atrás deles e trancou.
Giovanna engoliu a seco, olhando para ele, que estava ofegante.

- Que foi?

- Não sei... - Ela riu baixo, mordendo o lábio inferior.

Alexandre deu um sorrisinho.

- Engraçado. Você não tava nervosa quando me masturbou.. - Ele foi andando na direção dela. A cada passo, Giovanna prendia mais a respiração. - Nem na sala, quando eu te fiz gozar com o oral. Muito menos na praia ontem, quando..

Giovanna gargalhou.

- Já entendi, eu não presto. Eu sei. Mas eu realmente to com um bloqueio, Alê. - Ela riu baixo, olhando pro chão. - Eu não tava de brincadeira quando disse isso.

- Que bom que eu sou bom em furar bloqueios, né? - Ele fez uma piada sobre uma foto que havia postado e tinha viralizado.

Giovanna ficou zoando ele com isso por semanas.

A empurrou contra a parede. Giovanna encostou o corpo ali e respirou fundo. Olhou nos olhos dele.

- Você vai ter que ser muito bom pra me fazer relaxar. Eu acho que nunca fiquei assim antes.

- É no mínimo irônico. - Ele apoiou as mãos na parede, ao redor de cabeça dela. - Porque provocar você sabe, né?

- Eu falo muito, né Nero? - Ela abriu um sorriso gigante vendo ele tão pertinho. Seus olhos brilhavam olhando nos dele. - Meu defeito.

- Você não tem defeitos. Só é um pouco teimosa.. - Ele roçou o nariz no dela. - Não precisa ficar nervosa, amor. - Alexandre deu um selinho em sua boca. - Sou eu. - Sussurrou contra seus lábios. - Eu continuo sendo eu, você continua sendo você. Hm?

Giovanna passou a dar alguns selinhos nele, se acalmando. Mordeu seu lábio inferior, puxando levemente, e sorriu olhando para ele.

- Eu sei. - Ela assentiu, concordando.

Ele desceu os olhos para a blusa que ela vestia, e foi abrindo os botões pacientemente. A deixou só de saia e lingerie.

Giovanna assistia a forma que ele olhava para seu corpo. O tesão todo era evidente. Ela levou as mãos até o sutiã, abrindo o fecho. Deixou a peça de roupa no chão, ao lado de sua blusa amarela que ele havia tirado.

O puxou pela nuca para um beijo, enquanto Alexandre passava as mãos em seus seios, apertando. Correspondia ao beijo dela com muita urgência. A virou de costas para ele, apoiando ela deitada contra o móvel do quarto, com a bunda empinada pra ele. Se ajoelhou atrás dela, abrindo o zíper da saia. Desceu o pedaço de pano pelas pernas torneadas dela com dificuldade.

- Você ficou absurdamente gostosa nessa saia curta. - Murmurou ele baixo. A voz aveludada, flertando, a desconcentrou. Giovanna fechou os punhos com força. Sentiu a boca dele dar pequenos beijos por toda a extensão de sua bunda e coxas.

Alexandre deu algumas mordidinhas.

- Delícia. - Ele sorriu, satisfeito por finalmente tê-la. - Que mulher do caralho. - Ele não conseguia parar de elogiar.

would've could've should'veOnde histórias criam vida. Descubra agora