Lee Minho e Han Jisung estão muito felizes com o nascimento dos gêmeos, mas não com a volta ao colégio Lee.
O passado persegue Lee Minho e sua ligação com Jisung terá que se fortalecer.
O amor supera o passado no presente ou existe um limite?
...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Han Jisung
— Não. — Respondi em nervosismo.
— Não? Como assim não? M-Mas eu pensei que...
— Eu te amo, mas eu não sei se estou preparado para isso.
— Vamos ter um filho e eu já te marquei. Eu não entendo por... — O interrompi com um beijo.
— Estou brincando, para você aprender a nunca mais me deixar curioso. — Ri de sua expressão indignada.
— Você realmente estragou meu momento romântico para isso? — Rimos. — Você é inacreditável! Assim não dá.
— Desculpe. — Senti minhas bochechas esquentarem.
— Ainda não me respondeu. — Sorriu ladino. — Ainda não disse se quer se casar comigo.
— Sim, eu aceito. Queria tanto ter as palavras bonitas que disse para mim mas...
— Eu sei, Hannie. — Riu. — Acho que com esse "sim" você já falou exatamente o que eu queria ouvir. — Sorri e o beijei mais uma vez. — Eu prometo que te farei muito feliz.
Lee Minho
— Jisung! — O balancei levamente. — Amor, acorda! — O chamei baixo mas mesmo assim ele nem ao menos se mexeu. — Acorda! — Gritei.
— Que foi? O que você quer? Sou um grávido tentando dormir, não enche! — Resmungou.
— Temos que voltar para o colégio, já que certas pessoas insistiram nisso. — Bufei contrariado.
— Sim, eu não vou perder um ano inteiro por causa desses bebês. Eu estou muito bem, consigo fazer isso. — Sentou na cama e se espreguiçou.
— Tem certeza que quer ir? Eu já falei com a Anne e ela concordou que o melhor seria você ficar em casa. Não teremos problemas com isso. Podemos resolver tudo depois. — Mordi o lábio.
— Falando assim até parece que está me escondendo algo. — Riu mas parou assim que viu que eu manti a mesma expressão tensa no rosto. — O que está me escondendo? — Exigiu.
— Não estou escondendo nada de você. Apenas não acho uma boa idéia você voltar, justo agora que conseguimos ajeitar, mais ou menos, a nossa vida. Podemos só aproveitar um pouco. — Senti a palma das minhas mãos começarem a suar e as limpei nas calças.
— Não é só isso. Eu sinto que está me escondendo algo, algo sério. Por que está nervoso assim? O que está acontecendo?
Maldita mordida!
— Não est...
— Fale logo! — Exigiu.
— Sua mãe...
— O que tem ela?
— Parou de pagar o colégio. — Arregalou os olhos quando eu terminei de falar. — A bolsa é de oitenta e cinco por cento, não cem. Ela parou de pagar a outra parte.
— Mas ela não pode fazer isso, pode? — Assenti e deixei meus ombros caírem em derrota.
— Na verdade, ela já fez. — Suspirei. — Minha mãe não queria que eu falasse nada. Você vai poder continuar no colégio, isso não vai mudar. Meu único motivo para não falar é que eu sabia que seria doloroso para você. — Passei as mãos pelos cabelos em um sinal claro de nervosismo.
— Você poderia ter me falado. — Sussurrou. — Eu realmente estou sozinho. Ela realmente me deixou de lado por causa dos meus filhos. Ela realmente me deixou lado por fazer minhas próprias escolhas. — Disse cabisbaixo e encarou a barriga.
— Nós... — Engoli em seco. — Vamos nos atrasar. — Dei um pulo e me levantei da cama. — Vou preparar as suas panquecas favoritas. Tenho certeza que tudo ficará bem depois disso. Nossos filhotes vão adorar! — Tentei cortar o clima pesado que se instalou no quarto.
— Não quero ir hoje. — Deu de ombros e voltou a deitar na cama.
— Eu sinto muito, baby. — Voltei para a cama e tentei o abraçar mas o mesmo se esquivou.
— Me deixe um pouco sozinho.
— Hannie...
— Por favor. — Assenti e caminhei para fora do quarto.
Eu sabia que seria pior se eu insistisse em ficar ao lado dele ou se insistisse que ele fosse para o colégio. A última coisa que eu queria era deixá-lo chateado.
