Lee Minho e Han Jisung estão muito felizes com o nascimento dos gêmeos, mas não com a volta ao colégio Lee.
O passado persegue Lee Minho e sua ligação com Jisung terá que se fortalecer.
O amor supera o passado no presente ou existe um limite?
...
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Han Jisung
Pensei ter raiva da minha própria mãe, por tudo que ela havia feito, mas finalmente consegui entender o que estava sentindo.
Mágoa.
Uma mãe deveria saber e querer o melhor para seus filhos, mas a minha desde o começo não demonstrou qualquer interesse em me ver feliz.
Eu estava tão magoado, apenas queria passar o dia inteiro em casa, sem falar com absolutamente ninguém, mas eu não podia perder o ano.
— Jisung? Está pronto? — Minho me chamou da porta do quarto.
— Mais ou menos. — Respondi ainda tentando ajeitar a blusa.
— Esqueci desse detalhe! — Ele riu e se aproximou. — Desista, Jisung! Com essa barriga não vai dar para entrar em uma camiseta. — Bufei e joguei a peça no chão.
— Eu estou gordo! — Declarei e me sentei na cama.
— Você está grávido, Hannie. — Sorriu carinhoso.
— Mas só de quatro meses. Não é possível que eu esteja enorme deste jeito! — Riu e arqueou uma sobrancelha para mim.
— Às vezes eu acho que você se esquece que vamos ter gêmeos.
— Eu sei... — Endureci minha expressão sem conseguir controlar e no mesmo momento senti que ele percebeu isso.
— Hannie, me diz o que está acontecendo. Você está tão estranho ultimamente. — Pegou uma das minhas mãos.
— Eu só não sei se consigo fazer isso. — Dei de ombros.
— Isso o que? — Começou a acariciar minha mão com o polegar.
— Essa coisa de ser pai. Tenho medo de falhar e ser tão ruim quanto Troy. — Suspirei em alívio por conseguir me expressar.
— Primeiro que Troy não tem filhos. Ele não sabe como é amar um filho e cuidar.
— E você sabe?
— Eu sei o que é amar um filho, na verdade, eu sei o que é amar dois, desde que eu soube da gravidez. E você não tem que se preocupar com isso, tenho certeza que vai ser um ótimo pai, tão bom quanto Mark. — Sorri e o beijei.
— Eu te amo. — Escondi meu rosto em seu pescoço.
— Eu também te amo. Mas você tem cinco minutos para se arrumar. — Rimos. — Pode pegar um moletom meu. — Sorriu e caminhou em direção a porta.
— Amor.
— Sim, baby?
— Estou com medo de voltar ao colégio. — Mordi o lábio em sinal de apreensão.
— Por que?
— Estou com um péssimo pressentimento. — Sorriu compreensivo e se aproximou de novo, para me dar um beijo na testa.
— Vai dar tudo certo. Não precisa se preocupar, eu vou estar o tempo todo com você.
