Faz alguns minutos que escrevi a palavra "FIM" em letras maiúsculas e destacadas e ainda não consigo acreditar que literalmente finalizei mais um livro — embora eu revisite, reescreva e edite o último capítulo porque sou insatisfeita com muita coisa que deixo escapar no calor do momento antes que essa nota final de agradecimento chegue a você. Mas, agora que ela já está em suas mãos (igual tudo o que escrevi até agora), eu não sei muito bem como prosseguir com ela. Ou com tudo o que pensei em dizer nesse momento, já que sou péssima tentando estabelecer conversas indiretamente e muito menos em me abrir tanto. Mas eu vou tentar, afinal, eu não teria conseguido continuar com a mesma empolgação de sempre se não fosse por você, leitor, que se uniu com outro e mais outro e transformou essas palavras soltas e clichês em algo tão especial.
Sim, você fez isso! Se você não existisse, esse livro também não existiria. E não estou querendo ser dramática nem nada, é só a mais pura verdade. Porque por mais que eu tenha começado tudo isso por mim mesma, por querer voltar a me perder em palavras e escrever sobre algo que gostaria muito de ler, esse livro não teria tido todo esse amor e se transformado em algo que me faz rir e me emocionar em cada pedacinho da história; se não fosse por você. Eu com certeza teria desanimado, ficado entediada e largaria a história pela metade como fiz com tantas outras — e eu me culpo por fazer isso com tantas! — deixando-o perdido no meu computador, se não fosse cada comentário que me fez rir e me sentir tão mais leve em tantos momentos...
Descobri mais uma vez que amo escrever. Que amo criar personagens fofos e meio maluquinhos, mas maduros, cada um à sua maneira. E percebi também que nunca havia sido tocada tão verdadeiramente por uma história como essa que a Ellen nos permitiu ler. Não que eu tenha sofrido uma baita desilusão amorosa (espero não sofrer uma dessas também, mas do jeito que tenho sorte, não duvido de nada!), mas de ver como a arte é importante para ela, em como estar passando por um momento conturbado, de certa forma, implica na sua relação com a arte, em como isso te afeta, te faz duvidar de si mesmo... Já senti muito isso e sei que faz parte da minha vida.
Obviamente que também me identifico com a total falta de sorte em alguns momentos (não que eu seja azarada, mas tem dias que dá tanta coisa errada que a gente começa a acreditar em superstições bobas) e passar vergonha (pelo menos isso rende conteúdo de sobra para meus livros, então tô no lucro). Mas... falando sério, eu fico feliz e rindo feito boba por aprender tanta coisa com a Ellen, o Tom e todos esses personagens que foi surgindo um a um de repente na minha cabeça. E mesmo o plano inicial para essa história ter sido alterado inúmeras vezes para acabar no que temos hoje, ainda assim fico feliz com o que consegui em noites de insônia e tardes que deveria estar ocupada com outra coisa.
Acho que acabei falando demais... Desculpe! Então antes de dizer adeus (ainda não estou nem um pouco preparada pra isso), eu gostaria de fazer alguns agradecimentos especiais.
Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus por me permitir criar algo que me voltasse a sorrir quando batia o desânimo e o pânico com o futuro. Agradeço a Ele por me trazer segurança para compartilhar esse amontoado de palavras que era o responsável por me causar tantos sentimentos bons.
E agradeço a minha família por me apoiar sempre — embora eu não tenha compartilhado com nenhum deles o que vinha aprontando enquanto me trancava no quarto durante o dia ou batia nas teclas durante a madrugada. Não era um fantasma, era só eu mesmo! E já vou logo pedindo desculpas aos meus pais... Pai, mãe, eu não estava estudando... MAS, vejam bem, eu estava tentando deixar o dia das pessoas mais leves, então isso é uma coisa boa, né? E eu garanto para vocês: eu amei contribuir com isso.
E também gostaria de agradecer às minhas amigas que me impulsionaram com essa loucura toda e você, leitor querido, que fez parte disso também. Então, obrigada!
Enfim, já me estendi demais aqui. Já tomei muito do tempo de vocês também. Então acho que está na hora da despedida. Ainda não tô pronta. Não mesmo! Irei sentir falta disso aqui, de tudo o que senti ao escrever e criar esse universo tão especial. Talvez eu revisite ele de vez em quando. Talvez algum outro personagem me procure para contar sua história também. Ou talvez não. Não sei, quem sabe?
Então, obrigada. Obrigada por tirar um pouquinho do seu tempo para ler o que escrevi e deixar tanto carinho aqui. Espero que, assim como foi pra mim, que Deve ser amor fique um pouquinho em cada pessoa que a leu. E que ela se torne especial pra você também.
Com amor, Nana.
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Deve ser amor |✔
عاطفية| COMÉDIA ROMÂNTICA | +14 | 💟 Série Clichês do Amor - Livro 01 Sinopse provisória Ellen Santos decidiu dar um novo rumo para a sua vida depois de um fim de namoro complicado. Ou tentou, já que trabalhar na recepção de um museu não era bem o que i...