Eu sempre sonhei em ser uma agente do FBI e quando consegui realizar o meu maior desejo, o destino brincou comigo, me usou como um tabuleiro de xadrez e derrubou todas as minhas peças destruindo tudo dentro de mim.
No fundo sempre soube que tudo qu...
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Comecei a mexer o meu corpo na cama procurando o James, mas senti o seu lado da cama frio e desconfiei que ele tinha saído, abri os meus olhos e encarei o lugar vazio.
— James? — Chamei pelo quarto e alguns segundos depois ficou bem claro que ele tinha saído e pelo lado frio da cama, era notável que foi há muito tempo atrás. A janela aberta indicava que a chuva havia passado e sei que se ainda estivesse chovendo ele teria aqui ao meu lado. Para onde será que ele foi? Levantei, peguei o meu celular e assim que encarei o horário sabia exatamente em que lugar o meu namorado estava. Então, tomei um banho e peguei as minhas famosas roupas de treino, além da minha nova arma.
Depois daquele pedido de namoro muito lindo e significativo, o James me entregou novas balas, porque ele afirmou que as primeiras seriam de recordação e que um dia poderíamos pendurá-las em um local valioso para nós dois.
A casa estava escura, então liguei a lanterna do meu celular para iluminar os lances da escada, afinal ainda era quatro da manhã e os agentes só costumam acordar depois das seis. Abri a porta da frente e encontrei um dos seguranças na porta e caminhei até ele pronto para pedir que ele me guiasse até o meu parceiro.
— Você viu o James? — Perguntei e o mesmo nem se mexeu do seu posto.
— O senhor Wills foi até ao galpão. — Seu olhar não saiu do ponto que o mesmo estava encarando. Esse segurança parecia aqueles soldados britânicos da realeza que ficavam parados por horas na frente do castelo sem se mexer ou sorrir.
— Poderia me levar lá? — Eu não sabia em que lugar ficava esse galpão e estava confiante que esse homem iria me ajudar.
— Senhora, creio que não seja possível, o chefe disse que não era para ninguém perturbá-lo. — Respondeu sem me olhar outra vez e ele descobriria que não aceito um "Não", como resposta. Aliás, o fato dele falar sem me olhar é uma falta de respeito, tudo bem que ele está fazendo o trabalho dele, mas ninguém vai jogar uma bomba na casa se ele se virar por um instante para responder uma pessoa de forma educada.
— Acontece que eu sou a Jessica, a parceira do seu chefe, então quero que me leve até seu chefe para conversar com ele. — Retruquei um pouco frustrada e deixando a raiva aparecer no meu tom de voz. Ele se virou e quando me encarou engoliu em seco, principalmente quando notou o anel em meu dedo. Ótimo, já haviam espalhados boatos sobre o meu relacionamento. Era só o que me faltava mesmo!
— Irei te levar, senhora. — Decretou começando a se movimentar. — Siga-me, por favor. — Se eu soubesse que era simples assim, teria falado o meu nome antes, no entanto não quero usar o meu relacionamento para que eles me obedeçam. Caminhamos em silêncio até o outro lado da mansão e ele abriu uma porta para mim esperando que eu entrasse no pequeno espaço junto com ele e a todo instante fiquei com a mão em minha arma, digamos que não sou boa em confiar nas pessoas. Logo depois dele digitar apertar em um lado na parede e digitar uma senha, uma porta se abriu liberando um elevador. Tinha que ser a casa do James mesmo. Ele sempre tem mecanismos inovadores.
