Eu sempre sonhei em ser uma agente do FBI e quando consegui realizar o meu maior desejo, o destino brincou comigo, me usou como um tabuleiro de xadrez e derrubou todas as minhas peças destruindo tudo dentro de mim.
No fundo sempre soube que tudo qu...
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Passa o dia, passa a noite, tô apaixonado Coração no peito sofre sem você do lado E dessa vez tudo é real, nada de fantasia Saiba que eu te amo, amo noite e dia
Amo noite e dia - Jorge e Matheus!
Jess saiu da mesa ao mesmo tempo que o Cássio chamou o agente k de idiota, o que de fato ele era. Voltei os meus olhos para o Killian e a vontade de socar o babaca era enorme, mas eu ainda tinha que lembrar que era o chefe do distrito e que não podia deixar o meu lado emocional vencer o racional, infelizmente eu tinha que saber separar as duas coisas.
— A máfia russa é uma das mais perigosas, então quem não quiser ir, se retire da casa. — Murmurei sem paciência nenhuma. — Cássio, ligue para os pilotos e diga que desejo sair daqui em duas horas, se alguém se atrasar fica, vocês já torraram a minha paciência demais por hoje. — Dei um passo para frente, mas não conseguir sair sem dizer nada, não fazia o meu estilo e foda-se que eu sou o chefe aqui.
— E, Killian se você disser outra vez que a Jess é a culpada pelo que aconteceu com a sua irmã eu acabo com a sua carreira no FBI aí você pode esquecer aquela cadeira na CIA que terá o seu nome, porque vou da sua vida um inferno, eu sou uma pessoa justa, porém não pise em que eu protejo. — Caminhei para fora da cozinha, subi as escadas e parei no meio do corredor que levava até o nosso quarto.
Meus instintos gritavam para que eu me aproximasse, para que eu a abraçasse, respirei fundo e me encostei na parede. Eu precisava me acalmar antes e ela necessitava de tempo. Tirei o celular do bolso e comecei a digitar o número de Vilma, ela é uma senhora que cuida e administra a minha casa em Washington, tem cerca de 50 anos e, é muito exigente com toda a sua equipe e o melhor ela se preocupa com todos como se fossem seus filhos.
— Senhor? — Murmurou no segundo toque. Odiava quando ela me chamava assim, nem parecia que ela cuidou de mim e do Peter como um filho quando ainda trabalhava na casa da minha mãe.
— Sabe que não precisa me chamar assim. — Lembrei e isso a fez soltar uma risada descontraída.
— É claro que sei bobinho, mas nunca deve perder o respeito pelos seus patrões, você como agente B19 deveria saber disso. — Rebateu e tinha certeza que nesse momento ela estava sorrindo de mim.
— Você e suas gracinhas, dona Vilma. — Disparei e um sorriso se desenhou pelos meus lábios. — Estarei chegando em casa com mais cinco agentes. — Comecei e parei por alguns instantes pensando na Jess. Eu queria que a Jess dormisse no meu quarto, mas eu sei que ela precisa tomar a decisão sozinha e se ela quer o seu próprio espaço, eu preciso dar isso a ela, só era difícil demais frear os meus instintos, digamos que sou intenso demais.
