Capítulo 36

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Quem disse que a verdade é linda, afinal de contas? 

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Quem disse que a verdade é linda, afinal de contas? 

BIRDY E RHODES - LET IT ALL GO 

Do tempo que eu trabalhei nessa sede nunca vi o agente K desse jeito. Ele estava tentando segurar o seu próprio sangue ao mesmo tempo que olhava para o corpo do seu parceiro. Um misto de expressões rondavam o seu rosto dá raiva até a culpa. Mesmo não gostando dele e do seu jeito, não gostava de ver a cena que se desenrolava em minha frente. Respirei fundo e tentei distrair a minha mente, pois tudo aqui produzido diante dos meus olhos, me lembrava a minha parceira, o meu passado e tudo que perdi.

— Vocês precisam me ajudar. — Pede o Agente K tentando se levantar com a ajuda do James. Eu não confio nele, mas pelo fato do James ter dito que ele não poderia ser o suspeito, resolvo ignorar as minhas desavenças e dúvidas e me mantenho calada.

— Por que faríamos isso? — Perguntou o agente R indo até ele.

— Porque eu estou falando a verdade e se vocês não acreditarem em mim, agora, vão morrer depois. — Comentou e mesmo não querendo tenho que admitir que do jeito que tudo ficou exposto em nossa frente, o agente K não pode ser o vilão aqui.

— Vamos te ajudar a provar sua inocência, pode ficar tranquilo. — Afirmou Janes lançando para ele um sorriso acolhedor, o James como sempre querendo ajudar todo mundo. Reviro os meus olhos e resolvo dar um passo à frente e tocar o ombro do James.

— James, você tem certeza disso? — Perguntei e lentamente seus olhos vieram até os meus, os fito de volta e quando ele acena em concordância demoro um pouco para aceitar e reviso toda a cena que ocorreu aqui com os meus olhos. O corpo do agente E ainda estava ali, estirado no chão e a sua posição era de ataque, porém o agente K poderia ter colocado ali.

— Jessica. — Chama o agente k, virei a minha cabeça em sua direção e franzir o cenho.

— Como você sabe o meu nome? Eu nunca te disse! — Dou um passo para trás e fito seus olhos pretos.

— Eu sei o seu nome desde o dia que você colocou o pé nessa sede. — Admite e uma expressão confusa assume o meu rosto.

— Como? — Perguntei atordoadamente, pois eu não conhecia ele antes de vir para essa sede e ele não tinha como saber a minha verdadeira identidade, apesar de ser de família rica e uma dos herdeiros dos Jones, nunca meu rosto apareceu em nenhuma notícia. Se pesquisarem o meu nome no google não irão encontrar nada que remeta a mim, eu sou um rastro que não há começo nem final.

— Eu sou o irmão ... — Ele se engasgou um pouco e respirou fundo puxando o ar que nem parecia ter para ele. — Eu sou irmão da Fernanda. — Disse rapidamente e dessa vez encarando os meus olhos, azuis. Tropeço em minhas próprias pernas e arregalo os meus olhos, todos estavam olhando para mim em câmera lenta, uma dor visceral se reabriu em meu peito e antes que eu pudesse perceber, tudo voltou em minha mente me perturbando mais uma vez. Meu corpo paralisou e por alguns segundos achei que não ia conseguir me segurar, então agarrei a parede mais próxima e finquei os meus dedos, me equilibrando ali, pois não havia nenhuma força mantendo o meu corpo, não mais.

Apaixonado por você. ( Em Revisão!) Strangers To LoversOnde histórias criam vida. Descubra agora