Antes de ir para o quarto da Jess, passei um bom tempo falando com os meus seguranças sobre as novas regras que precisam ser colocadas em prática e agora estou caminhando pelos corredores em busca dos agentes da filadélfia para avisá-los sobre as novas regras e o novo plano.
— Não é possível que nenhum deles tenha acordado! — Murmurei indo até a cozinha para conversar com a Vilma.
— Vilma. — Chamei seu nome na porta da cozinha e logo escutei a sua bondosa voz me responder. — Sabe me dizer se os outros agentes já acordaram?
— Até agora, nenhum deles apareceu por aqui. — Encaro o meu relógio em meu pulso e entro na cozinha. Não era para eles estarem dormindo, sei que mandei eles fazerem o que quiseram, mas pelo menos esperava que eles tivesse em posição caso eu precisasse da ajuda deles.
— Senhor? — Fitei a senhora bondosa e estranhei a sua voz preocupada. — Os seguranças nos passaram as novas regras da casa e .... é realmente necessário aquilo tudo? — Olhei pro seu rosto e suspirei, nenhum dos meus fieis empregados deveria estar passando por isso, porém aqui é mais seguro para a minha mulher e não podia escolher outro lugar que não fosse esse, no entanto poderia ter abdicado dos serviços deles por algum tempo e enviados para alguma das ilhas da minha família.
— Não irei mentir para a senhora. — Afirmei e a vi mexer a cabeça e enxugar as mãos em sua saia redonda que ia até os joelhos. — Todos nesta casa estão correndo grande perigo, então sim. Foi preciso tudo aquilo, será o melhor para a segurança de todos, principalmente os que não são treinados para esse serviço.
— Certo, irei acalmar os outros empregados da nossa mais nova situação, afinal você avisou a todos onde estávamos se metendo quando arranjou o emprego. — Sim, de fato fiz, só achei que não ia precisar.
— Vocês também podem tirar o dia de férias, iremos almoçar na casa dos meus pais hoje, então todos vocês estão de folga. Não precisa se preocupar com o jantar, pois vou cozinhar. — Se for pelo o Cássio e a Jess vamos morrer de fome ou ter uma indigestão.
— Senhor, não é necessário. — Apontou ela.
— É, domingo Vilma, todos nós merecemos um descanso e não quero que achem que escravizo vocês. — Ela balançou a cabeça e saiu rindo comentando algo sobre os dígitos que recebem em suas contas. Sem dúvidas, eles eram bem pagos pelos os seus serviços, principalmente pela descrição.
— Vilma, você poderia pegar uma panela e uma colher para mim? — A senhora parou de caminhar, se virou e levantou a sobrancelha em minha direção.
— Menino, o que você pensa em fazer com isso? — Questiona conhecendo bem o meu jeito e dá um sorriso indo buscar o que eu queria.
— A Cindy me ensinou uma ótima forma de acordar as pessoas, uma bem brasileira e barulhenta. — Ela entende o que eu quero dizer e começa a balançar a cabeça como se não acreditasse que eu faria isso. — Trinta e oito anos nas costas e não muda nada! — Brincou com um olhar que apenas uma avó daria para um neto bagunceiro e que a mesma assim os deixa aprontar. Ela entrega os objetos em minhas mãos e depois se retira, me deixando sozinho com os meus pensamentos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apaixonado por você. ( Em Revisão!) Strangers To Lovers
RomanceEu sempre sonhei em ser uma agente do FBI e quando consegui realizar o meu maior desejo, o destino brincou comigo, me usou como um tabuleiro de xadrez e derrubou todas as minhas peças destruindo tudo dentro de mim. No fundo sempre soube que tudo qu...