Capítulo 44

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— É um prazer revê-la

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— É um prazer revê-la. — Essa foi a frase que fez o meu coração gelar, o meu corpo parecia assustado, tento focar a minha mente no rosto do homem, não havia nada que me desse uma dica sobre a sua identidade, sim, sem dúvidas ele era russo, já que era eles que estavam atras de mim, mas eu não havia o visto antes. Seus olhos azuis bem claro me olham de uma maneira sombria, ele parece me conhecer, mas eu tenho certeza que nunca vi ele.

Sinto uma mão nas minhas costas e logo um corpo está atrás de mim me apoiando. James e o seu senso de proteção, o pior é que a sua bendita mão faz a minha respiração regular novamente. É incrível como esse pequeno simples ato dele, faz todo o meu corpo voltar ao normal. Não tinha como mentir que seu perfume, seu rosto e o seu jeito me trás uma sensação tão boa.

O homem loiro encarou o James e sorriu.

— Parceiro, novo? Espero que esse não termine morto como a outra. — Deu um sorrisinho e mexeu na arma. — Sério, que você não lembrou de mim ainda? — Levou sua mão que estava segurando a arma até o seu peito fazendo um sinal de ofensa. — Me sinto tão ofendido. — Murmuro e logo disparou a rir.

— O que você quer? — Perguntei dando um passo à frente.

— Você não é tão burra assim, pense um pouco. — Disse tentando dar mais um passo para ficar mais próximo de mim. Vacilei um passo.

— Eu vou lutar, não vou deixar vocês me levarem. — Aponto e ele me encara com uma expressão cômica.

— Você não tem escolha a não ser ir conosco. — Confrontou de volta.

— Eu não lembro de você. — Falei, sendo sincera.

Ele não é nenhum dos homens que eu lutei naquela noite.

— Vamos dizer que foi o meu tiro em seu carro que a fez girar pela pista. Você nos deu muito trabalho, jogando pistas sobre você em várias sedes. — Essa foi a única que ele falou antes de levar um tiro no peito. Seu sangue esguichou em mim e segundos depois o seu corpo caiu no chão, seus olhos continuavam abertos mesmo depois de morto. Barulhos de tiros ressoam por todo o estacionamento e eu não conseguia me mover. Meu coração acelerado, minha visão turva e meu cérebro está processando a última fala dele. Eles estão aqui. Vieram por mim. Cada morte nesta sede é minha culpa. James me abraçou levando nós dois ao chão e ficou em cima do meu.

— Que porra! — Escuto ele falar e me segura pela cintura nos encostando perto de um carro e imprensando seu corpo quente junto ao meu.Seus olhos castanhos me encaram, mas ele não diz nada. Eu não consigo dizer nada. Meu corpo parecia não entender nada que saia da sua boca.

— Podem se levantar maricas! — Gritou o homem que eu havia descoberto ser o irmão da minha parceira que também morreu por minha culpa.

— Eu disse para ser discreto. — Diz o C12 ao mesmo tempo que eu sai de baixo do James.

Apaixonado por você. ( Em Revisão!) Strangers To LoversOnde histórias criam vida. Descubra agora