Eu sempre sonhei em ser uma agente do FBI e quando consegui realizar o meu maior desejo, o destino brincou comigo, me usou como um tabuleiro de xadrez e derrubou todas as minhas peças destruindo tudo dentro de mim.
No fundo sempre soube que tudo qu...
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Como que eu faço pra tirar da cabeça
Se deu xeque-mate no meu coração?
Antídoto - Matheus e kauan
Parei de chorar e olhei para a camisa do James que agora estava toda esparramada e molhada do meu choro. Uma onda de vergonha sobe pela a minha pele e me afasto alguns centímetros dele.
— Desculpa. — Pedi baixinho e ele apenas sorriu para mim como sempre.
— Relaxa, isso não é nada. — Disse olhando para a camisa e dando de ombros.
— Você tem certeza que está bem?—Perguntou e mesmo sorrindo consegui ver que ele estava preocupado pelo o que havia contado a ele.
— Estou sim, James. — Digo sendo sincera. Passei por muita coisa que eu não esperava que acontecesse, mas pouco a pouco estou me erguendo, mesmo que seja difícil. Eu realmente estou tentando aprender a viver com as tragédias do passado. Eu não vou esquecê-las, sempre estarei com elas no meu coração, mas eu não posso viver só no passado, além disso eu preciso enfrentar o meus inimigos e chorar não vai resolver nada.
— Então, você não se importa que a sua camisa esteja em um estrago? — Perguntei encarando com os olhos ainda em sua camisa.
— Não, querida. — Sussurrou meditando com as suas belas orbitas. — Eu só me importo com você e convenhamos eu fico muito melhor sem ela, algo que você só vai perceber se tirar. — Brincou de volta e não consegui conter a risada. Sua mão desceu pela minha cintura e uma risada reverberou pelos meus lábios. E, enquanto eu ria, meus olhos ficaram presos no dele, naquela atmosfera leve e super convidativa. Ali, eu percebi que aquele homem foi a melhor coisa que apareceu em minha vida. Ele me deixava feliz, me fazia sorrir e quando eu estava ao seu lado meu coração parecia ter lembrado como era bom estar batendo.
— Você definitivamente não tem jeito, James! — Comentei e um sorriso ainda maior do que o anterior se desenhou em seus lábios.
— O que? Eu não menti. — Sua boca se curvou em um sorriso safado e uma piscadela deixou o seu olho direito. É .... Realmente ele não mentiu. Sua camisa não mostrava muito, mas eu ainda conseguia perceber os músculos extremamente atraentes do seu braço.
— Você é um exibido! — Exclamei tentando parar de pensar naqueles músculos à minha frente.
— Eu amo os seus xingamentos, céuzinho. — Diz isso, dando um aperto suave em minha cintura.
— Você é um pervertido, James Becker. — Gritei e ele tentou segurar a risada, porém seu ato foi falho e segundos depois sua risada contagiante foi reproduzida em ecos pelo quarto. Minha boca se curvou em um sorriso ao mesmo tempo que eu tentava sair desesperadamente dos seus braços fortes, soltei um dos seus braços e ele simplesmente retirou o outro. Ele me olhou e respirou fundo colocando suas mãos em seu peito. Seus cabelos pretos, seus olhos castanhos, o brilho em seu rosto, a suavidade da sua pele. Tudo aquilo criava uma atmosfera perfeita para beijá-lo... Merda. Que porra estou pensando? Me levantei rapidamente sabendo que aquilo era o certo a se fazer. Eu e ele somos duas incógnitas que juntas nunca teria um número inteiro.
