Eu sempre sonhei em ser uma agente do FBI e quando consegui realizar o meu maior desejo, o destino brincou comigo, me usou como um tabuleiro de xadrez e derrubou todas as minhas peças destruindo tudo dentro de mim.
No fundo sempre soube que tudo qu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A porta do meu quarto se abriu e mesmo estando cansada me levantei rapidamente segurando a minha arma. Encarei os olhos pretos da Fernanda e vi o pavor crescendo sobre eles. Ela estava assustada demais e só por isso me atentei no mesmo instante sobre o que estava acontecendo.
Eles nos encontraram e estavam aqui para acabar conosco.
— Jessi. — Escutei o seu sussurro como um pedido para que eu me acalmasse.
— Diga. — Apontei fechando os meus olhos. O dia anterior foi muito cansativo para mim. De manhã, saímos para terminar de comprar as coisas do meu bebê, tudo neutro, já que eu queria descobrir o sexo quando nascer e durante o almoço devo ter comido algo que não agradou o meu bem mais precioso, pois vomitei durante toda a tarde só conseguir cochilar por alguns horas antes da fernanda entrar no meu quarto dessa forma.
— A casa está sendo invadida. — Decretou cada palavra com uma entonação que deixava claro que não iria perder a cabeça, assim como eu, ela lutaria até o fim.
— Porra! —Exclamei me abaixando e puxando as minhas armas e colocando o colete que eu adaptei para mim. Joguei um comunicador para ela e amarrei meu cabelo de qualquer jeito. Segurei minhas adagas e as espalhei pelo o meu corpo. Não daria tempo de calçar um tênis, então iríamos dessa forma.
— Eu vou te dar cobertura e você vai sair daqui, Jessica. — Frisou ela dando um passo para frente e apertando a arma em sua mão. — Você precisa achar um jeito de escapar. O estresse não vai fazer bem ao bebê,além disso iremos atirar e você pode ser atingida.
— Não! — Neguei. — Iremos sair juntas daqui. —
— Não dará tempo, eles já estão na sala. — Falou segurando a arma e mostrando na tela a câmera espalhada pela casa.
— Não tem essa de não dar tempo Fernanda. —Informei dando um passo à frente. — Iremos sair daqui juntas, do mesmo jeito que saímos de diversas situações arriscada, uma cobre a outra, irei pela esquerda e você pela direita. — Falei tudo bem rápido e entregando uma sniper, já com o silenciador a ela. Sempre deixo armas espalhadas e preparadas pela casa, nunca sabemos quando vamos ou não ser atacadas.
— Precisamos chegar até a garagem para fugir daqui. — Disse de volta e concordei meneando a cabeça. — Fui até a porta e olho para trás vendo a Fernanda me olhando parada.
— Vamos, Nanda! — Exclamei pegando a minha arma e entrando no fogo cruzado. Peguei minha arma, tentando ao máximo não nublar a minha mente pelo o que pode ou não ocorrer, eu precisava ter coragem para enfrentar isso, não por mim, mas pelo bebê que está na minha barriga. Ele ou ela precisa sobreviver a isso .Nós precisamos.
Notifiquei a sede que precisamos de ajuda, mas eu sei que esses delinquentes sabem que iremos fazer isso, então sem dúvidas devem ter cortado a comunicação ou ter alguém dentro da sua folha de pagamento.
