Max ligou e falou que reservou um apart perto do aeroporto pra gente. Falou também que eles estavam chegando. Nos fomos pra lá.
Estávamos jogados no meu quarto em depressão profunda.
-Eu não aguento mais ficar em hotéis. Quero ir pra casa. -Diz Georg.
-Eu lamento muito, Georg. -Digo.
-Não tem o que fazer. Hora ou outra isso ia acontecer. -Responde Georg
-Eu sinto que tudo isso é minha culpa. -Digo.
-Mas não é. -Diz Tom encostado na porta.
-Quando vocês chegaram? -Pergunta Georg se levantando.
-Tem uns minutos. Vocês não ouviram? -Pergunta Tom.
-Não. -Respondo me sentando na cama.
-Que sorrateiros. O Max tá aí? -Pergunta Georg.
-Tá. Tá todo mundo lá na sala. -Responde Tom.
Georg sai do quarto e vai para a sala se encontrar com os meninos. Eu me levanto. Tento tomar coragem pra lidar com tudo isso. Vou na direção da porta.
-Lis, eu sei que você tá achando que tudo isso é culpa sua, mas não é. Aquele moleque é um babaca idiota. O que ele fez não tem nada a ver com você. -Diz Tom barrando minha passagem na porta.
-Então agora as atitudes que o Muller toma por si mesmo não são minha culpa? Engraçado, foi bem diferente em NY, mas obrigada pelas palavras. -Respondo passando por baixo do braço do Tom.
-Lis.
-Tom?
-São situações diferentes.
-Sério? Eu não vejo diferença.
-Tá, Lis. Você que sabe.
Tom passa na minha frente e vai para a sala.
-Lis! -Diz Bill ao me ver entrar na sala.
-Oii!! -Respondo o abraçando. -Quando tempo gente.
-Engraçado que a sua presença sempre atrai os sociopatas. Você é um para-raio de maluco. -Diz Gustav me abraçando.
-É bom te ver também. -Respondo.
-Bom, gente... seus familiares estão seguros em casa e os fãs se dispersaram. Como vai demorar um tempo pra Lípsia sair da cabeça deles vocês tem duas opções.
Primeira: começam as suas férias agora, mas sem poderem voltar pra casa.
Segunda: nós adiantamos a turnê da LATAM o que vai dar tempo suficiente pra eles esquecerem da casa de vocês e nós armarmos um plano.
O que vocês preferem? -Pergunta Max-A gente pode responder amanhã? -Pergunta Bill
-É! Vão ser mais meses das nossas vidas. -Diz Georg
-Por mim tanto faz, mas eu quero o Mike com a gente em qualquer uma das opções. To cansado de ficar longe dele. -Diz Tom
-Por mim a gente fica com a segunda opção. -Diz Gustav.
-Amanhã vocês me respondem. Eu vou pro meu apartamento, só consegui um no andar de baixo. Tá aqui o número dele. Qualquer coisa é só ligar. Espero que não liguem. Não aguento mais olhar pra cara de vocês também. -Diz Max
-Tchau, Max. -Dizem todos em coro
-Tchau, crianças. -Diz Max fechando a porta.
Os meninos conversam por horas e chegam em um consenso de engatarem na LATAM tour.
-Tá, quem vai buscar o Mike? -Pergunta Tom.
-Você quer mesmo ficar estressando o cachorro levando ele de país pra país? -Pergunta Bill.
-O Mike já tá velho, Tom. É perigoso ficar levando ele pra lá e pra cá. -Digo.
-Já temos nosso bichinho de suporte emocional. -Diz Gustav me abraçando.
-Mas que carai em. -Digo
-Mas que porra. -Diz Tom.
-Ei, não é pq vc brigou com o nosso bichinho de suporte emocional que pode falar assim com ela. -Diz Gustav
-que? Eu não tava falando com a Lis. -Diz Tom
-Gente, eu não sou um bichinho. -Digo.
-Ah tá. Da situação em geral então. -Diz Gustav.
-vocês me ignoram de propósito? -pergunto
Me ignoram
Gustav e Tom continuam discutindo. Bill faz um sinal com a cabeça para irmos para o quarto.
Nós nos deitamos na cama
-Aí, não aguentava mais aquela briga. -Diz Bill
-Pelo menos você não é o bichinho de suporte emocional. -Respondo
-Você adora ser o bichinho.
-Verdade kkkkk
-Quer me contar melhor o que rolou em NY? Por ligação não é a mesma coisa.
-Não kkk foi aquilo o que aconteceu mesmo. Eu tô tão cansada, sabe? Eu achei que finalmente fosse voltar tudo para os trilhos.
-Eu sei. Eu senti sua falta, sabia?
-Eu também senti sua falta, muita.
-A gente se afastou desde Paris, mensagem e ligação não é igual a pessoalmente... e você tá diferente.
-Eu tô?
-Tá kkkkk antigamente com a primeira migalha que o Tom te desse você pularia nos braços dele. Você peitou ele ali no corredor.
-Aí, todo mundo viu?
-Não, só dava pra ver da minha poltrona.
-Ah cara, quando eu não estava com a Mila no apartamento era só eu e eu em outra cidade completamente desconhecida. Foi muito louco.
-Você achou o que estava faltando?
-Não acho que estava faltando alguma coisa, necessariamente, mas eu precisava me virar um pouco sozinha, sabe? Sem vocês, sem os meus pais.
-Eu e os meninos estamos longe de casa há tanto tempo... nós nos viramos sozinhos em tanta coisa que me causa um estranhamento ouvir você falar que precisava disso. Tudo o que eu quero é um pouco de sossego, pelo menos por algumas semanas.
-Será que é por isso que o Tom tá tão revoltado comigo?
-não sei, desde Paris nós fizemos um acordo de não falar mais sobre você. Tivermos uma briga enorme.
-Sério?
-Sério kkkk
-Nossa, o Gustav tá certo. Eu sou um para-raio de problemas.
-Não é não, você é o nosso bichinho e fez muita falta. -Diz deitando mais perto de mim.
-Eu também senti sua falta. -Digo o abraçando.
-Não faz isso dnv não.
-O que?
-Ir embora. Mesmo que você e o Tom briguem dnv... não me deixa assim.
-Eu prometo.
-Eu vou cobrar.
-Bill?
-Oi?
-Eu te amo
-Eu também te amo, bichinho
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PHOTOGRAPH | Tom Kaulitz
Fiksi PenggemarAviso: Nos dois primeiros capítulos a história é meio parada, mas depois eu JURO que anda e que vai ter um cadinhozinho HOT. A história se passa por volta de 2009 e vai até sei lá quando (não sei como a história vai acabar, vou escrevendo aos pouco...