Reyna acordou de um sono agitado e insatisfatório e começou a gritar. Seus olhos se abriram e ela se sentou ereta em seu beliche, olhando em volta para uma ameaça enquanto sua frequência cardíaca disparava. Do outro lado da sala, Piper gritou e caiu de seu beliche, e Clarisse tropeçou em seus cadarços desamarrados. Hazel sentou-se em seu beliche de forma rápida e de alguma forma tendo conseguido ficar presa em seu cobertor. Thalia se levantou e imediatamente se dobrou quando bateu com a cabeça na estrutura do beliche de cima.
"O que está acontecendo?" Clarisse exigiu quando recuperou o equilíbrio. "Quem gritou?" Ela fez uma pausa e olhou em volta, seus olhos se arregalando. "E onde, em nome dos deuses, está Annabeth?"
Assim que Reyna estava prestes a dizer a ela que nenhum deles tinha as respostas para essas perguntas, uma voz se infiltrou na sala comunal.
"Por que vocês continuam fazendo isso?" a voz gritou. "E por que sou sempre eu que encontro vocês?"
Em resposta, seguiram-se as risadas, que só serviram para deixar Reyna ainda mais confusa.
"Não ria de mim!" a voz gritou. "Isso é traumatizante! Vocês me traumatizaram! Você não se lembra do que aconteceu da última vez?"
As risadas só ficaram mais altas, e Reyna olhou confusa para o resto de suas companheiras de beliche. Piper se desembaraçou de seus cobertores e se levantou do chão, e Hazel finalmente conseguiu se livrar do cobertor.
Hazel franziu a testa, seus cachos inchados em volta da cabeça como uma auréola. "Aquele era o Frank?"
Thalia gemeu e esfregou a cabeça. "Seu palpite é tão bom quanto o meu. Deuses, acho que já estou com uma maldita enxaqueca chegando."
Reyna suspirou e jogou fora os cobertores. "Deixe-me ir ver."
Ela nem se incomodou em calçar os sapatos antes de caminhar até a porta e abri-la. Dois dos sofás baixos na sala comunal foram unidos para fazer uma cama improvisada, e ela podia ver duas figuras nos sofás. Agora que ela estava aqui, o riso era muito mais claro. Alguém estava parado na frente dos sofás, de costas para ela e com as mãos nos quadris.
"Oh meus deuses," a voz de Annabeth disse, quase incompreensível através de sua risada. "Frank, nós não fizemos nada. E o treinador Hedge nem está aqui."
"E isso torna tudo melhor?" Frank gritou. "Sua mãe provavelmente mataria Percy—"
Annabeth bufou. "Sinceramente, Frank, eu realmente não me importo com o que minha mãe pensa."
"Oh meus deuses", disse Frank. "Eu juro, a quantidade de ansiedade que vocês me dão—"
"O que no Hades está acontecendo?" Reyna perguntou, esfregando os olhos cansadamente. "Por que estamos gritando?"
Assim que Frank estava se virando para responder, a porta dos quartos dos meninos se abriu e Jason, Will e Leo entraram cambaleando, olhando em volta freneticamente.
"O que está acontecendo?" Jason exigiu. "Quem está sendo atacado?"
"Sim, Frank, onde está o fogo?" Leo perguntou, olhando em volta como se alguém fosse sair das sombras e atacá-los.
"Esses dois", disse Frank, apontando para Annabeth e, presumivelmente, para Percy (o que só os fez rir mais) acusadoramente, "decidiram não ir para seus beliches ontem à noite."
Jason franziu a testa e coçou a cabeça. "Ah, de novo?"
Will piscou. "De novo?"
"Sim, eles fizeram isso no Argo II–"
VOCÊ ESTÁ LENDO
Esperança é Uma Coisa Delicada Part II
Action"Você precisa de nós. Somos parte do seu plano. É por isso que você está aqui." Cerca de uma semana após a batalha com Gaia, os semideuses ficam chocados ao saber que Artemis, de quase um ano no futuro, apareceu. Ela informa que tem um plano, que po...