DESCEDENTES DA MÁFIA- A NOIVA DO CHEFE.

Capitolo trentesimo: Então, ela apareceu?

Katherine havia pedido o carro para levar Cecília ao médico e como Luigi não dava o braço a torcer, decidiu acompanha-las.

O clima estava estranho, Cecília pôde sentir que havia algo de errado, só pela forma em que Luigi encarava Katherine.

"O que está acontecendo"? – Ela se perguntou, vendo os olhos escurecidos do homem sobre a mulher ao seu lado.

— Eu já estou bem, podemos voltar para a casa! – Disse Cecília, tentando calmar a atmosfera pesada que havia ali.

— Por mim, tudo bem! – Disse Luigi, tocando na mão de Cristovam, que estava fixa no volante.

Antes mesmo que o homem fizesse um movimento brusco para fazer o retorno, Katherine o advertiu.

— Não ouse! Ela irá ao médico primeiro! – Disse Katherine, com um tom autoritário, se virando para encarar Cecília. — A não ser que queira dormir com os "Dobermanns" de Hugo.

Quando Cecília ouviu aquilo, se lembrou dos cães ferozes que Hugo mantinha preso. Ela então, sorriu desacreditada, encarando Katherine fixamente.

— O senhor Scopelli ou Don, como deveria se referir, tem um apreço muito grande por eles. Seria uma honra para mim. – Respondeu ela, levando o olhar a frente, vendo Luigi sorrindo satisfeito.

Katherine engoliu a afiada resposta que estava restes a dar e encarou as costas do banco, onde Luigi estava.

Ela então, travou o maxilar, se sentindo incomodada por Cecília mostrar não demonstrar ter tanto medo como deveria.

Ela então, se virou para Cecília e cochichou.

— Sabe, senhora Scopelli, algo me diz que, a senhora logo desmanchará esse sorriso dos lábios. – Disse Katherine com provocação, sorrindo em seguida

Cecília sabia bem sobre o mau caráter de Katherine. Ela se sentiu intrigada sobre o porquê de a mulher, insistir tanto que ela fosse ao hospital e por isso, resolveu entrar na brincadeira.

— Ai, me ajudem! – Disse Cecília, fingindo tontear.

— Senhora, já estamos chegando. – Disse Luigi, com um pouco de preocupação na voz.

Cristovam, que tinha o controle sobre o volante, acelerou mis um pouco e em menos de cinco minutos, já estavam praticamente dentro do hospital.

Assim que chegaram lá, havia uma equipe de prontidão, os esperando. Era uma médica e mais três enfermeiras, segurando uma cadeira de rodas.

— Senhora Scopelli? – Perguntou a médica, olhando fixamente para Cecília. — Vamos te levar ao laboratório!

— Obrigada! – Respondeu Cecília, sendo levada por elas. Quando Luigi ameaçou ir junto, Katherine espalmou as mãos no peito dele, o encarando com raiva.

— Fique longe! – Disse Katherine, indo no lugar dele.

Luigi tentou controlar a sua fúria, mas foi impossível para a conter.

Desde quando ele recebia ordens de Katherine?

Ele sabia que, a italiana não era páreo para ele, porém, se ele a ameaçasse ou tentasse intervir, a única que sofrerá na ausência de Hugo, chama-se Cecília.

Cecília estava na sala de exames e havia acabado de coletar o sangue. Ela percebeu que, a médica que estava a acompanhando, não parava de olhar de uma forma estranha.

Ela estava se sentindo desconfortável e por isso, se levantou, fazendo menção de sair da sala.

Assim que Cecília deu um passo para longe, a médica segurou o braço dela, esperando que a enfermeira se retirasse.