DESCEDENTES DA MÁFIA- A NOIVA DO CHEFE.

Capitolo Quarantatreesimo: Veneza virou um pesadelo

Haviam se passado alguns dias.

Hugo e Cecília estavam caminhando pelas ruas de Ve3nezza, enquanto apreciavam o lindo fim de tarde na cidade mais romântica de toda Itália.

Ele havia dito a Cecília que queria a proporcionar bons momentos, já que ela não teve a chance de conhecer o país, mas na verdade a intenção de Hugo era outra.

Enquanto ele proporcionava alguns momentos felizes a ela e seus bebês ainda no ventre, ele havia ordenado uma caça em toda Palermo e Sicília, atrás de sua ex.

Hugo decidiu que, não ia dar uma segunda chance para Fiorella escapar.

— Nossa, como é lindo esse lugar! – Disse Cecília, olhando para o vasto céu, tão lindo quanto ela via nas obras de arte pela internet.

— O quê? Queria mesmo conhecer a Itália? – Perguntou Hugo, a olhando e sorrindo fraco.

— Claro, quem nunca? É romântico ver os casais nas gôndolas.

— Você acha? – Perguntou Hugo a olhando fixamente. Cecília sorriu e balançou a cabeça assentindo.

Hugo então, estendeu a mão para a ruiva, deixando-a confusa.

— O que foi? – Perguntou Cecília.

— Vamos fazer isso! – Disse Hugo, com um sorriso.

Cecília se sentiu feliz ao ouvir aquilo e segurou a mão de seu amado, o acompanhando.

Aquela era a cena mais linda que ela havia presenciado em toda sua vida. Cecília sentiu que, em toda a sua vida, ela nunca esteve enganada sobre uma coisa.

Ela realmente havia extraído o que havia de melhor de Hugo.

Para os outros, ele era como um monstro; sem coração, não sabia amar ou cuidar de outra pessoa. Nem mesmo dele.

Mas com o passar dos dias, Cecília viu que estava errado esse julgamento sobre Hugo; o homem parecia cuidar e proteger ela e os bebês com unhas e dentes.

O lago que envolvia a cidade era escuro e tranquilo. As pequenas barcas eram um meio de transporte simples, mas como Veneza era considerado um ponto turístico, aquelas gôndolas foram romantizadas.

Um passeio, com uma música suave de fundo, sentada ao lado de seu amor, observando aquele céu escurecer aos poucos, era uma cena em que ambos queriam que permanecesse para sempre em suas memórias.

— Hugo! – Chamou Cecília, tocando levemente o braço do marido.

— Hm? O que foi? – Respondeu ele, a olhando curioso.

— Se algum dia, não pudermos mais ficar juntos, prometa que cuidará dos nossos filhos? – Perguntou Cecília, com um tom nostálgico, fazendo Hugo procurar no imenso azul dos olhos dela, uma resposta para aquilo.

Ele pensou: "Por que eu deveria prometer algo que não posso"?

Hugo respirou fundo e a exibiu seu semblante sério.

— Isso não acontecerá! Nada acontecerá com você e nem com os nossos filhos! – Disse ele, tentando passar segurança para Cecília.

Ele já havia feito um juramento para si mesmo e os outros que, se alguém tocasse neles, ele mesmo arrancaria a alma de cada um, com as próprias mãos.

Enquanto Cecília voltava a observar as construções antigas e os detalhes da cidade, Hugo estava com seus pensamentos voltados em Fiorella.

Ela estava sendo um enigma para todos; o que ela estava tramando e qual a finalidade? – Se perguntou Hugo, tentando memorizar cada detalhe de sua memória, que talvez tenha deixado passar despercebido.