Capitolo Quarantaseiesimo: A verdadeira resposta de tudo.

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Alguns dias haviam se assado, desde o reencontro de Fiorella com Hugo.

Ela achava que, havia conseguido tudo o que queria, já que teve a sua vida, família e marido de volta. E como Fiorella já havia se acostumado a ter o lado "negro" de Hugo para ela, a garota nem se quer notava as mudanças.

Hugo entrou no quarto, enquanto Fiorella estava nua, prestes a se vestir.

Ele parou na porta e a olhou de baixo a cima, travando o maxilar.

Ele não sentia desejo e sim repulsa por ela; Hugo era muito além do que todos esperavam, mas ele tinha que manter um personagem e então, respirou fundo e foi até ela.

Ele passou a mão pelas laterais do corpo de Fiorella a alisando e mantendo a cabeça erguida para o lado. Ele estava tentando se manter firme.

— Por que não diz nada? – Perguntou Fiorella, se virando para ele e o abraçando.

Fiorella sabia como ser uma mulher provocante; em seu timbre de voz havia a sensualidade, em seu corpo emanava o desejo e ela sabia bem como usar todo aquele poder.

A questão era que, Hugo não era mais o homem que deixava suas emoções expostas, ele as guardava para a pessoa certa.

E até Fiorella percebeu isso.

Ela pegou nas mãos dele e o fez acariciar seu corpo de forma sensual, o olhando nos olhos e vendo o quanto ele mantinha ainda desligado.

— Você não me quer? – Perguntou Fiorella, levando as mãos dele até os seios.

Hugo se sentiu mal. Ele não a queria, não a desejava. Só conseguia pensar em quem realmente deveria estar ali.

Na cabeça dele, só passavam em hipóteses de onde sua verdadeira amada estava.

Ele havia a descoberto, mas não queria deixar transparecer, para não perder a chance de se vingar.

E para controlar o ódio que sentia, Hugo prendeu os olhos com firmeza e serrou os dentes. Foi então que, Fiorella o empurrou, fazendo com que aquele homem enorme caísse sobre a cama.

Fiorella deitou em cima dele e exibindo seu corpo nu, puxou com força a camisa de Hugo, o acariciando todo seu abdômen.

— Como senti a sua falta! Você realmente não sentiu a minha? Eu duvido que tenha transado com ela e se esquecido de como era ardente as nossas noites! – Disse ela, o fazendo sorrir ladino.

Touché! Ela conseguiu o que queria.

— Miserabile! – Rosnou Hugo, trocando as posições e segurando fortemente o pescoço de Fiorella. — Onde a minha mulher está?

— A sua mulher sou eu, querido! – Disse Fiorella, segurando a mão dele o fazendo a apertar mais. — Vai, aperta!

Fiorella só se esqueceu de uma coisa, Hugo não estava brincando.

Ele forçou a mão, empurrando-a contra o colchão, vendo Fiorella ficar vermelha, mas ao contrário de pedir por ajuda, ele sabia que era o que ela queria.

Hugo, então a soltou. Se ele a matasse ali, talvez nunca mais encontraria Cecília viva.

Fiorella se sentou na cama e alisou o pescoço, rindo para o provocar.

— Uau! Você está mais forte! Se tivesse usado essa força toda enquanto transávamos, talvez eu nunca tivesse te abandonado.

Assim que ela terminou de falar, Hugo a olhou e a deferiu um tapa no rosto. Ele não precisou de muita força para a derrubar na cama, mas infelizmente, ele não tinha controle sobre sua fúria.

DESCEDENTES DA MÁFIA- A NOIVA DO CHEFE.Onde histórias criam vida. Descubra agora