[CONCLUÍDO]
"Ela virá do nada.
Amenizada pela luz da esperança.
Com o poder do Dragão em suas mãos.
Mas o mesmo poder que a torna forte, a torna perigosa.
Ela deve ser cuidada, protegida, tutelada.
Ela é a chave para o futuro do mundo...
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ˢᵗᵉˡˡᵃ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ
Eu estava em um lugar diferente, era uma floresta, estava escuro, eu não conseguia enxergar nem um palmo à minha frente.
Escutei algo me chamar... Chamar não, é quase como se estivesse me atraindo para aquela escuridão inebriante, me atraia como um ima e inconscientemente me peguei indo cada vez mais para perto do local.
Era uma árvore, ela era alta e imponente, e de alguma forma eu sabia que conhecia esse lugar, mas nao fazia a menor ideia de como o conhecia.
Algo se mexeu ao meu lado, eu não me mexi... Estava paralisada.
Senti uma respiração em minha nuca, e soltei um grito.
☪
Acordei na minha cama, assustada e toda suada, minha garganta doía com o grito que não foi solto.
Olho para o lado e avisto pansy dormindo ainda, olhei em meu despertador e vejo que está na hora de acordar.
Não me dei ao trabalho de acordar pansy pois sei que ela não faria o mesmo por mim.
Vou em direção ao nosso banheiro para fazer minhas higienes pessoais.
Olho para o meu próprio reflexo no espelho e nem me reconheço, minhas olheiras estão mais evidentes que o normal, pareço uma morta viva como diria Harry. Eu não estou no meu melhor momento, tenho sonhos estranhos quase toda noite, mas com esse eu não tinha sonhado ainda.
Eu passei a mão pela minha nuca, eu conseguia sentir aquela respiração em mim ainda, aquilo foi assustador pra caralho.
Eu balanço a cabeça de um lado para o outro para deixar de lado esse sonho idiota, assim como eu fazia com todos os outros.
Saí do banheiro e dei de cara com pansy sentada na cama com cara de sono ainda.
- bom dia Weasley - falou com uma voz de sono e nem um pouco simpática, eu até poderia culpar seu mau humor matinal, mas na verdade ela era sempre assim, ela e o grupinho idiota dela.
- bom dia - respondi com desdém vendo ela ir em direção ao banheiro se lavar.
Coloquei meu uniforme típico da sonserina, as minhas vestes eram as únicas da família que não foram passadas de geração para geração, eu sentia que tinha quebrado um legado. Se meus pais escutassem isso me repreenderiam na hora, eles odeia quando falo coisas assim, mas enfim, pensar não faz mal a ninguém... Eu acho.
Arrumei meu cabelo, e parei para admirar a cor dele, podiam falar oque quisessem de mim, mas que meu cabelo não era bonito não podiam. Soltei um risinho com esse pensamento e fui em direção a porta pronta para sair do quarto, mas a porta é aberta bruscamente antes de eu sequer conseguir encostar as mãos na maçaneta.
