[CONCLUÍDO]
"Ela virá do nada.
Amenizada pela luz da esperança.
Com o poder do Dragão em suas mãos.
Mas o mesmo poder que a torna forte, a torna perigosa.
Ela deve ser cuidada, protegida, tutelada.
Ela é a chave para o futuro do mundo...
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ᵖᵃⁿˢʸ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ
Deitada em minha cama encarando o teto e escutando a respiração pesada de Stella, eu só consigo pensar na guerra que está vindo.
Sempre que eu pensava em voldemort eu me lembrava da minha familia. Por mais que eu não falasse com eles a tempos eu não queria que eles se machucassem....
Tivemos brigas e discussões que nos levaram à ruína de um relacionamento que nunca foi dos mais bonitos, mas eu não quero deixar eles morrerem porque eu não os avisei... Ou pior, eles irem para o lado de voldemort nessa guerra.
Meus pais são de uma família muito antiga de bruxos, seus pensamentos são muito ultrapassados. Eles acreditam que só sangues puros devem ser bruxos de verdade, eu agradeço muito ter vindo para hogwartas e ter conhecido bruxos incríveis que são meios sangues... Se não era bem provável eu ter esse mesmo pensamento antiquado deles.
E apesar de todas as nossas brigas eu ainda os amava, mas acima de tudo eu me amo. E eu não podia viver de baixo do teto deles enquanto eles continuavam me fazendo mal psicologicamente.
Minha mãe é extremamente controladora, ela sempre tinha que saber onde eu estava, com quem estava e escolhia todas as minhas roupas. Eu não tinha liberdade era constantemente vigiada por ela.
Já meu pai era o completo oposto, ele nunca estava em casa e quando aparecia ficava trancado em seu escritório sem sequer olhar na cara de nem uma de nós duas.
Em meus aniversário eles nunca estavam presentes, sempre estavam viajando. Eu sempre recebia o mesmo colar todo o ano. Uma linda borboleta e cada ano era uma de cor diferente. Quando eu era pequena eu amava borboletas e tinha coleção. Eu queria ter tudo relacionado a elas. Eu guardava os colares como a minha vida, e sempre que o via fazia questão de usar cada cor em dias diferentes... Não que adiantasse muito, ele se quer olhava na minha cara.
Com o passar do tempo eu fui parando de usar, quando eu finalmente percebi que quem me enviava aqueles presentes não era ele e sim sua secretária... A mulher com quem ele trai minha mãe secretamente, bom... Não tão secretamente assim.
Enfim, minha família é conturbada... Mas eu não os queria deixar sofrer. Irônico, afinal eu sofri minha vida inteira sozinha ao lado deles.
Eu solto um suspiro pesado e me sento na cama.
Eu iria fazer uma carta para eles, os avisando todo o perigo que estava se aproximando, iria até minha antiga casa e entregar... Que Merlin me ajudasse.
Com muito cuidado para não acordar Stella eu caminho até nossa escrivaninha, pego um pedaço de pergaminho e a pena de Stella e escrevo uma pequena carta.
Prezados Sra. e Sr. Parkinson.
Eu Pansy Parkinson estou lhes escrevendo está carta como um alerta.
