the sacrifice

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Estávamos todos sentados à mesa, comendo e conversando sobre coisas aleatórias. Sempre que nos sentamos para comer é como se um peso saísse dos nossos ombros nos permitindo rir e fazer piadas com coisas bobas... Não que alguns de nós já não fizéssemos piadas bobas normalmente.

Eu encarava Theodore que colocava uma pilha de comida em seu prato, eu estava preocupado com ele. Nott ficava chapado a maior parte do tempo que estávamos aqui, e acho que só eu notei ele saindo de fininho a todos momentos para "aliviar o estresse". Ele estava de larica... Mas sempre inventava uma desculpa para os outros. Eu não os julgava por não perceber oque está acontecendo com o garoto, todos estamos perdidos de mais em pensamento para se quer notar os nossos arredores.

Escuto barulhos de asas ao longe e vejo meus amigos olharem todos para trás de mim, onde uma coruja entrava pela janela, eu gelo quando reconheço a coruja... É a coruja dos malfoys, a coruja que meu pai usa para tudo. Uma carta é deixada para mim e eu a apanho no ar, porque a coruja me odeia tanto que nem entregar em minhas mãos ela pode.

Minhas mãos tremiam enquanto eu virava a carta para ver o nome de quem a enviou, poderia ter sido enviada por minha mãe, me contando algo novo em sua vida... Mas não era, a sensação de pânico toma conta de mim, meu coração parece parar de bater pelos segundo que meus olhos se pararam no remetente da carta.

Lúcio Malfoy.

Escrito em uma caligrafia impecável...

Eu odiava quando ele me mandava cartas, odiava quando ele se quer lembrava da minha existência. Minha vida inteira passei a sua sombra, sempre tentando deixara papai feliz... Nunca entendi o motivo por me odiar tanto. Afinal sei que ele não odeia a mamãe, pode não a amar, mas ele sente algo por ela. Eles cresceram juntos afinal...

Talvez perder alguém que ele amava tanto tenha o enlouquecido.

Mas eu não tinha culpa disso, eu era apensar uma criança tentando chamar a atenção de seu pai, querendo o afeto dele, querendo que ele brincasse com o filho, que jogasse quadribol com ele. Não que só o colocasse no mundo, desse dinheiro quando ele pedisse e nem olhasse na cara dele depois.... A menos claro, que ele tivesse um motivo... Me pedir algo.

Eu queria não ser tão igual ao meu pai em alguns quesitos, assim eu poderia simplesmente esquecer de quem sou realmente filho.

Eu me levanto da cadeira rapido demais e vejo meus amigos se assustarem, todos me olhavam com confusão e medo.

- é de Dumbledore...? - Theo pergunta e consigo sentir o medo em sua voz, era quase palpável. Ele tinha o constante medo de Dumbledore nos mandar algo pior... Muito pior do que a última vez.

Theo se fingia de durão, mas todos nós sabemos que ele só vestiu àquela armadura para não se machucar...

- Eu.... Eu.... É particular! Eu vou subir e ler lá em cima. - eu não queria gaguejar, mas não consegui me controlar.

BLOOD HEIRESS • draco malfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora