6.

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* capítulo não revisado

Abri os olhos sentindo minha cabeça triturar de tanta dor, pisquei algumas vezes tentando lembrar do que aconteceu ontem, mas só senti minha cabeça doer mais

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Abri os olhos sentindo minha cabeça triturar de tanta dor, pisquei algumas vezes tentando lembrar do que aconteceu ontem, mas só senti minha cabeça doer mais.

— que dor infernal — resmunguei.

— Bebella? — virei o rosto vendo o Isac entrar no quarto com uma bandeja de café da manhã — trouxe seu café da manhã e aspirina

— nossa, Isac... eu te amo — peguei a aspirina da sua mão e tomei.

— o Tico me contou tudo — deixou a bandeja do meu lado e franzi a testa.

— o Veigh?

— ele que te trouxe pra casa e cuidou de você

— nossa... eu realmente não lembro de nada

— nada mesmo?

— só do Eduardo me dando uma bebida — pisquei algumas vezes.

— ele te deu boa noite cinderela, Izabella — me encarou — quantas vezes eu já não te falei pra não aceitar bebida de estranhos?

— ele parecia uma pessoa legal

— parecia legal — riu sem humor — ele só não fez nada com você porque a rapaziada conhece sua fama de patricinha e acharam estranho você alterada

Passei a mão na cabeça com força jogando meus cabelos pra trás e fechei os olhos com força sentindo minha garganta arranhar.

Não consigo nem imaginar alguma coisa de ruim acontecendo comigo, nas maldades que aquele nojento iria fazer se o Thiago não tivesse chego.

— não precisa chorar, gatinha

— eu poderia ter sido abusada, Isac — funguei.

É tão doloroso pra mim como estudante de direito ter que ler sobre certos casos de abusos e só de imaginar isso acontecendo comigo me traz uma sensação horrível.

— vem cá — me puxou pra um abraço e me aninhei no seu peito — tá tudo bem

— preciso agradecer o cantor né?

— mostra que você sabe como ser educada

— eu sou educada, tá? — ele riu fraco e dei um soquinho nele.

Tomei meu café enquanto o Isac me fazia carinho pra me manter calma e a todo momento eu fazia de tudo pra lembrar de ontem, mas só vinha alguns flashs do cantor.

Dele me deixando sentada em algum lugar, a mãe dele sorrindo pra mim e depois sua voz calma cantando alguma coisa.

Talvez ele não seja essa pessoa que minha mente criou.

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Vida chique - VeighOnde histórias criam vida. Descubra agora