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Olhei pra Bella que continuava dormindo feito um anjo com um sorrisinho de canto nos lábios e acabei sorrindo enquanto a observava.
Não costumo acordar cedo, mas hoje fiz questão só pra ficar olhando ela dormir e preparar outra surpresa da hora pra ela.
Nunca imaginei que ia sentir uma paradinha assim por alguém e logo ela que eu julgava tanto, mas ainda bem que eu sinto e ainda bem que agora eu tenho ela e espero que isso que nós temos nunca acabe porque nada nunca me fez tão bem quanto ela faz.
Caminhei até a mesa de café da manhã que pedi pra recepção e fui terminar de organizar tudo com o buquê que comprei pra ela.
— vida? — sua voz saiu meia abafada — Thi?
— oi, vida — me aproximei dela que se espreguiçava na cama e desci meu olhar para os seus peitos.
— Thiago! — me repreendeu enquanto se tapava com o edredom.
— como se eu nunca tivesse te visto assim né?
— para, Thiago Veigh! — me repreendeu — me dá uma camisa, por favor — peguei minha camisa e entreguei pra ela que vestiu — tô bonita? — brincou enquanto se levantava.
— cê fica linda de qualquer jeito — segurei sua cintura e tentei dar um selinho nela que virou o rosto.
— eu não escovei os dentes, vida
— oxi — ri — e cê acha que eu ligo pra isso?
— eu ligo — resmungou.
Segurei sua mandíbula ignorando o que ela disse e deixei um selinho nos seus lábios recebendo um tapa dela em seguida.
— ai, vida — resmunguei.
— abusado
Ela se soltou de mim, pegou o celular dentro da bolsa e caminhou para o banheiro ficando alguns minutos lá dentro.
— merda! — exclamou alto e corri até ela pra ver o que aconteceu.
— que foi? — perguntei preocupado vendo ela encarar a tela do celular.
— uma página de fofoca postou uma foto nossa
— deixa eu ver? — ela me entregou o celular e suspirei ao ver várias fotos nossas em ângulos diferentes e uma manchete dizendo que a Izabella era a nova mina dos prédios.
— eu odeio exposição — murmurou frustrada.
— cê quer que eu peça pra minha equipe pedir pra apagarem?
— não precisa, vida — suspirou — já tá em todos os lugares, não adianta mais
— tá bolada?
— já sabia que não seria fácil namorar o menino dos predinhos — sorriu enquanto passava os braços pelo meu pescoço.
— cê vai ter mais vantagens do que desvantagens, parça
