22.

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Respirei fundo tentando regular minha respiração descompensada e abri um sorrisinho ao ver que o Thiago que estava do mesmo jeito

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Respirei fundo tentando regular minha respiração descompensada e abri um sorrisinho ao ver que o Thiago que estava do mesmo jeito.

Ele acariciou meu rosto devagar, selou brevemente nossos lábios e afastou um pouco o rosto pra me observar.

— você é linda — sussurrou.

Eu tenho plena consciência que sou linda, mas ouvir isso dele faz com que eu me sinta mais linda ainda, além de me deixar toda bobinha.

— você é mais — passei o polegar nos seus lábios rosados e ele sorriu sem jeito.

Amo quando ele fica sem graça quando eu o elogio.

Passaria horas do meu dia observando todos seus detalhes e contornando cada pedaço do seu corpo só pra ver se ele realmente é real.

— vamo tomar banho? — sugeriu e assenti com a cabeça. Ele saiu de cima de mim e observei ele tirar a camisinha e arregalar os olhos em seguida, me assustando — caralho, viado — sua voz saiu assustada.

— que foi? — perguntei preocupada e desci o olhar até sua mão vendo a camisinha vazia — não me diz que...

— estourou — murmurou.

— merda — balbuciei enquanto me levantava.

— cê não toma essas paradinhas de remédio?

— não — falei como se fosse óbvio — até porque eu não transo — ri ironicamente e ele me encarou reprimindo a risada — se você rir, eu vou tacar esse controle em você — peguei o controle do ar condicionado e ele levantou as mãos em rendição.

— tenta se acalmar — falou baixo — eu vou na farmácia e compro uma pílula do dia seguinte pra tu

— a última coisa que eu quero é sair em página de fofoca porque meu namorado foi na farmácia comprar pílula do dia seguinte, Thiago

— pode pá, cê tá certa — suspirou — pede pra tia Márcia comprar então

— desde quando você chama a Márcia de tia? — franzi a testa.

— desde sempre, mano — riu.

Neguei com a cabeça e em seguida passei as duas mãos no rosto tentando conter meu nervosismo e meu namorado se aproximou me dando um abraço reconfortante.

— relaxa, vida

— isso é culpa sua — resmunguei e ele riu.

— minha? tu que tava frenética — brincou e dei um beliscão na sua barriga — ai, patricinha

— idiota — suspirei.

— me responde uma paradinha

— hm

— cê não tem vontade de ter filho? — perguntou curioso e olhei seu rosto.

— nunca parei pra pensar nisso — murmurei.

Vida chique - VeighOnde histórias criam vida. Descubra agora