Eu odiei ver aquilo mas eu já sabia que o Tom não prestava e mesmo assim coloquei espectativa nisso. Na verdade a culpada disso sou eu, eu que quis ele e o mesmo disse a todo momento que não prestava e perguntava se eu tinha certeza, eu que me iludi e criei espectativas em um "relacionamento" que nunca existiu.
Estava andando em direção a minha casa quando um carro parou na minha frente e abaixou o vidro.
- Ana ? ta fazendo o que ? - Georg perguntou - Está chorando? entra aí
Eu ia recusar mas quando olhei para trás vi que Tom estava correndo em minha direção. Entrei no carro na hora.
- Está tudo bem ? - Perguntou preocupado e olhou no retrovisor - O que ele fez com você?
- Depois eu te respondo só sai daqui - Falei e na mesma hora ele saiu - Obrigada - Sorri e o olhei
- O que houve ? fala logo que eu tenho ansiedade
- Eu vi o Tom com outra garota, no meu lugar favorito
- É só isso ? - Ele me olhou com tédio
- Você não entende nada - Revirei os olhos
- Você gosta dele ? é isso ?? - Perguntou concentrado na estrada
- Eu sempre gostei dele, semana passada nós transamos - Falei e o mesmo se engasgou com a saliva
- O QUE ? É SÉRIO ISSO ? - Disse tossindo
- Sim, seríssimo
- Nossa... - Falou sem acreditar
- Eu sabia que ele não prestava mas mesmo assim eu insisti...Eu tenho culpa nisso
- Você não tem culpa de nada Ana, Você não escolhe quem amar isso é algo que não podemo controlar.
- Eu sei mas....
- Não se culpe por isso, você deveria esquecer o Tom e namorar comigo - Falou brincando
- Talvez - Falei entrando na brincadeira e ele me olhou sério - Estou brincando bobo, pra onde está me levando?
- Quando eu fico mal gosto de tomar sorvete, então estou te levando para uma sorveteria - Ele estacionou o carro e nós saímos
Até que o Georg é fofo. Nós descemos do carro e entramos na sorveteria, eu não estava muito animada mas fiquei feliz que o Georg se importou comigo.
- Um sorvete de morango
- E um de menta com chocolate - Estávamos fazendo nosso pedido
- Quem como esse tipo de sorvete ? deve ser ruim - Ele diz se sentando no banco
- Não é não, é o melhor que tem.... Obrigada de novo - Falei enquanto mexia minhas mãos em cima do balcão
- Está tudo bem, somos meio amigos né? - Ele diz colocando suas mãos na minha
- Acho que podemos ser amigos agora - Falei sorrindo enquanto o olhava
- Não sorri assim pra mim que eu me apaixono... - Falou olhando para meus lábios
- Aqui está - A garçonete coloca os dois copos de vidro no balcão cortando o nosso clima
Ainda bem
- Você tem que experimentar esse - Falei colocando uma colher enorme de sorvete na boca - PUTA MERDA, MINHA CABEÇA - Falei enquanto colocava a mão na cabeça e eu só ouvi o outro rindo
- Muito bom - Deu uma risada sincera e tomou seu sorvete - Me dá um pouco - Diz abrindo a boca e eu lhe dei um pouco - É realmente bom
- Eu disse
[...]
Ficamos mais 30 minutos conversar sobre coisas aleatórias como jogos e esporte quando eu vi que ja ia dar 17:30
- Você vai poder me levar em casa ? disse a minha mãe que não ia demorar
- Ok, vamos lá - Ele pegou a chave do carro que estava na mesa e foi até o caixa do local para pagar os sorvetes - Lets go !
No carro ele colocou uma música e fomos quietos, apenas escutando.
- Está entregue - Falou enquanto estacionava o carro
- Muito obrigada, de verdade - Falei e o vi sorrir
- Se precisar de mim é só ligar, farei de tudo por você - Diz e pega minha mão
- Deixe de ser galanteador Georg - Falo rindo
- Estou sendo verdadeiro - Ele beija minha mão e me olha em seguida
- Uhum sei - Digo debochada, o mesmo se aproxima e da um beijo em minha bochecha, logo ouvimos algo bater no carro e nos afastamos, Era Tom, ele bateu no capô do carro, irritado.
- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO ? - Georg gritou de dentro do carro
- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? - Ele também grita
- É melhor você ir, deixa que eu me resolvo com ele - Falei e abri a porta - Ah e obrigada pelos conselhos - Falei baixo e sorri para o mesmo
Georg saiu e ficou só eu e Tom.
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Destinados | Tom kaulitz
RomanceAna e Tom são amigos de infância. Eles eram inseparáveis até que chegaram na adolescência, Kaulitz ficou totalmente diferente. Ele a esqueceu, mas não completamente.