Ana e Tom são amigos de infância. Eles eram inseparáveis até que chegaram na adolescência, Kaulitz ficou totalmente diferente. Ele a esqueceu, mas não completamente.
Estava dormindo quando senti duas mãos me segurar, acordei no susto mas era apenas o Tom.
- O que você quer ?
- Ficar com você...Deixa eu ficar aqui hoje
Eu ia recusar mas ficar perto dele é tão bom, as vezes eu me sinto tola por sempre acabar em seus braços mas o que eu posso fazer se eu gosto mesmo dele ?? Não tem como ignorar esse fato.
- Eu juro que não vou ficar com mais ninguém, por favor faça isso também...
Você diz que não, mas ainda é um mentiroso
- Não sei se acredito em você - Me virei para o mesmo, nossos rostos ficaram centímetros de distância
- Eu amo seus olhos verdes...
- Não mude de assunto Kaulitz...Sabe eu estou cansada de amar alguém que não é meu... Mas preciso de você mais do que eu quero
- Eu também preciso de você Ana
Há apenas alguns centímetros entre nós, eu quero que ele ceda, quero que se entregue por inteiro. Há tensão entre nós e eu só quero ceder, não me importo com nada neste momento, não tenho vergonha não tenho medo de enfrentar isso, eu preciso de você mais do que eu quero.
- Eu te amo Ana, não quero te perder para outro homem
Porque é pra mim que você corre primeiro
- Então me trate como prioridade
- Farei isso
- Está bem.... Acredito em você
Quando você aparece todas as noites e me diz que me quer, mas é complicado. Isso dói, mas é uma dor tão boa, seu amor é como nicotina, heroína, morfina. De repente, estou viciada e você é tudo que preciso. Sim, você é tudo que eu preciso.
Isso dói tão bem, algo deve ter dado errado no meu cérebro. Estou com toda a sua química nas minhas veias sentindo toda a alegria, sentindo toda a dor e eu sou uma idiota apaixonada pelo jeito que você se move, eu poderia tentar fugir, mas seria inútil. A culpa é sua, apenas uma dose de você e eu soube que eu nunca seria a mesma. Você está no meu sangue, você está nas minhas veias, você está na minha cabeça (eu o culpo)
[...]
Voltamos a nós dar bem depois de nossa conversa ontem a noite, iremos tentar novamente e espero que dê tudo certo. Não quero ter um coração partido ( mais do que ele está )
- Hoje vai ter uma festa bem legal - Tom dizia enquanto dedilhava sua guitarra, estávamos deitados em seu quarto
- Toda festa pra você é bem legal - O respondi enquanto lia um capítulo de um livro
- Aposto que a festa vai ser melhor do que ficar em casa lendo... Vermelho, branco e sangue azul ? O que é isso ? - Ele pega o livro de minha mão e lê a capa
- Como posso explicar? É tipo um romance entre homens - Vejo ele rir alto
- Não acredito que você lê esse tipo de coisa
- É a minha outra personalidade, não conte para ninguém - Falei e comecei a rir junto dele
- Vamos para a festa ou não ?
- Tenho opção?
- Nop! - Do nada ele começou a tocar a guitarra bem rápido, fiquei impressionada na velocidade que seus dedos mexiam até pensei besteira - Quero ser de uma banda um dia
- Esse é seu sonho ? - Perguntei fechando o livro
- Sempre foi e o seu ?
- Eu não sei...
- Ainda tem tempo para pensar - Ele deu outro sorriso
A hora foi passando e nós conversamos bastante, amo momentos assim. Quando o sol se foi eu decidi me arrumar para essa festa, coloquei um vestido preto e alguns assessórios.
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Quando estava me olhando no espelho Tom entra em meu quarto e fica parado me encarando.
- O que foi ?
- Está linda pra caralho - Ele se aproxima e cola seus lábios ao meu
- Obrigada - Sorri colocando meus braços em seu ombro
- O que você acha da gente ir agora ?
- Hm, tudo bem - Peguei minha bolsa e fomos em direção ao carro da mãe dele. Confesso que não queria sair de casa hoje mas eu posso fazer um esforço por ele.
A festa estava sendo igual às outras, sempre cheia, com gente bêbada e com uma neblina de fumaça por conta dos cigarros. Eu estava sentada enquanto os meninos dançavam feito idiotas, Sam também estava nessa festa mas eu não queria vê-la e aquela menina loira esquisita não apareceu, ainda bem !
Comecei a beber mais e comecei a ficar animada também, tirei o maço de cigarro da bolsa e acendi um, esse tinha gosto de canela. Me levantei e fui dançar junto com eles, logo os meninos cansaram e ficou eu e Tom ainda em pé.
- Eai gatinha está sempre por aqui ? - Perguntou em meu ouvido, ele estava atrás de mim e com as mãos em minha cintura
- Sempre e você?
- Primeira vez... Você é muito linda sabia ? - Enquanto estávamos nesse joguinho eu rebolava minha cintura no ritmo da música e ele me acompanhava.
- Eu sei! - Ele me apertou mais contra seu corpo, estávamos colados. Senti uma mão subir até meus seios e logo ele o apertou, enquanto me mexia pude sentir sua enorme ereção, automaticamente minha mão foi de encontro com seu pênis.
- Não provoca ! - Disse mordiscando minha orelha
- Você que começou - Senti ele dar chupões em meu pescoço, me arrepiei por completo toda vez que ele me toca meu corpo tem uma reação diferente. Virei meu corpo e encarei aqueles lindos olhos castanhos, Tom me olhava sapeca enquanto mexia em seu piercing não pensei duas vezes e o beijei.
- Vamos terminar isso lá no carro ?
- Eu não, é o carro da sua mãe! Podemos fazer isso em casa - Falei e ele sorriu com a idéia
