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A noite foi longa.
A galera só parou de beber quando começou a amanhecer, deram um trabalho e tanto.

— O que vocês acham da gente almoçar fora ? - Pergunto para as pessoas que estão jogadas no chão da sala.

— Uma boa, to dentro. - Mason diz ao se sentar, ele está em uma situação horrível. 

— Então levantem, vamos sair em uma hora. - Falo e escuto alguém resmungar. 

 
Demorou mais de uma hora para que todos ficassem prontos,afinal, eram onze pessoas para três banheiros.

— Você está com uma cara horrível. - Falo passando a mão no cabelo de Tom.

— Estou né? Não me deixe beber nunca mais. - Ele diz me abraçando.

— Até parece né, amanhã você bebe de novo. - Falo rindo.

— Vamos logo que eu estou morrendo de fome. - Dylan diz ao bocejar. Ele está com o braço apoiado na sua namoradinha, vulgo Clara.

— Vamos!

Fomos em nos preparanos para ir de carro e acabamos dividindoo pessoal. Eu, Bill, Tom, Gustav, Georg e Estela fomos em um. Mason, Miguel, Clara, Dylan e Sam foram em outro.

— Não tem problema se eu sentar no seu colo né? - Estela pergunta para Georg antes de entrar no carro. Automaticamente olho para Sam que antes de entrar em seu carro ouviu o que a outra disse. Deu para ver a raiva em seus olhos.

— Tem problema sim. - Ele diz forçando um sorriso.

— Ah então como eu vou ?

— Vai na mala. - Falo baixo e Tom escuta.

— Que maldade. - Ele diz rindo.

— Olha, se você quiser eu posso te levar de moto. - Mason diz.

— Eu quero sim. - Ela diz e ele sai do carro.

— Então encontramos vocês lá! - Bill diz animado como sempre.

O trajeto até o restaurante foi bem rápido, chegamos todos juntos. Assim que entramos no local, pegamos uma mesa grande e cada um sentou de frente para o outro. Eu estava ao lado de Tom e aquela mulher fez questão de sentar na nossa frente.

O garçom aparece assim que nos sentamos e começa a anotar o pedido de todos.

— É...eu vou querer uma salada de salmão grelhado. Quero o molho separado sem o camarão, pode ser? - Tom diz e o homem anota.

—  Eu quero o mesmo que ele - Estela diz olhando para Tom e eu chuto a perna dele

—  Pode deixar. - O homem diz ao anotar.

— Eu também amo macarrão. As vezes eu faço em casa.- Ela diz com um sorriso e eu piso no pé dele. Bill que está ao lado dela parece estar se divertindo pois o mesmo está com um sorriso nos lábios.

—  É, eu tentei algumas vezes mas eu não consigo acertar o ponto do molho. - Ele diz e eu o olho. 

—  Eu posso fazer pra você. - Ela fala e eu a olho, tambem escuto uma risadinha de alguém. —  Pra voces dois se quiserem. - Ela diz rindo sem graça.

—  Quem sabe. - Ele responde e eu chuto sua canela. Nos encaramos por alguns segundos e trocamos olhares. 

'' O que eu faço?'' Ele sussurra.

'' Sei lá, dá um jeito'' Respondo.

—  É só macarrão né ? Qualquer um consegue fazer. - Falo sorrindo e olhando para ela. — Então Estela, tem alguém na sua vida ? - Pergunto e vejo Tom rir disfarçadamente. 

—  Como você é direta. - Ela diz olhando para os lados.

—  Tem ou não ?

—  Digamos que sim. - Ela sorri olhando para Tom e ele disfarça olhando para o outro lado. 

—  É alguém que a gente conhece ? É um caso antigo ou é alguém novo na sua vida ? 

—  Digamos que por enquanto estou confusa. - Ela diz e eu piso no pé dele de novo, Kaulitz apenas ri. 

Ihh. - Bill diz com um sorriso.

—  Que tal se não falarmos sobre mim ? Fico um pouco envergonhada quando o assunto sou eu. - Ela diz e eu começo a rir, fazendo que o pessoal da mesa me olhe.

—  Ela fica envergonhada ? Tava tão tímida ontem à noite né? Ai eu vou matar ela. - Falo a ultima parte baixo. 

—  Ei. - Tom diz segurando o riso. 

 — E como está o Aaron?  Ele gostou do brinquedo ? Espero que sim. - Ela diz e eu olho para ele. 

— Ah, com certeza. Ele adorou. - Ele diz sem graça. 

—  E eu adorei ele, especialmente o nome. É um nome bíblico né ? - Ela diz e bebe um pouco de água. — Um dia eu quero ter um filho assim, a vida na empresa é diferente. Trabalhar é a segunda coisa mais importante na minha vida. 

— Ah, qual é a primeira ?

—  O amor, é claro. - Ela diz olhando para o meu marido.  

— Ai! - Tom fala alto assim que piso com força em seu pé.

— Essa comida não chega né? Hahaha. - Gustav diz para amenizar o clima.

Depois de comermos cada um foi para sua casa. Eu e Tom passamos na minha mãe para pegar o Aaron e eu fiquei ignorando ele o caminho todo.

— Amor, não fique brava comigo. - Ele diz fazendo beicinho.

— Ahg tá bom, não resisto a essa carinha. - Falo rindo.

— Infelizmente temos que aturar aquela menina por mais uma semana. - Ele diz ao suspirar. — Ela é uma criança chata.

— Ela é né? - Pergunto fazendo careta e quando nos olhamos começamos a rir.

Assim que chegamos em casa, limpamos toda a bagunça e depois nós três fomos deitar.

— Eu amo muito vocês. - Ele diz com um sorriso.

— Eu te amo mais. - Falo fazendo carinho em sua barba.

Acabou que nós três dormimos o resto do dia.

Destinados | Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora