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Odeio admitir isso mas e se o Tom estiver certo?  E se eu realmente estiver apegada ao passado ? Percebi que tenho deixado isso me afetar, eu mal saio com pessoas da minha idade acho que se eu fiz foi uma ou duas vezes

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Odeio admitir isso mas e se o Tom estiver certo?  E se eu realmente estiver apegada ao passado ? Percebi que tenho deixado isso me afetar, eu mal saio com pessoas da minha idade acho que se eu fiz foi uma ou duas vezes. 

Está bem, que mal faz dar uma voltinha ?

Hoje a Sam, uma amiga da escola, me chamou para sair. Ela disse que tem uma festa de um cara chamado Jim e o mesmo disse que ela poderia chamar umas amigas. Sam sempre me chama para suas saídas noturnas, eu sempre recuso, mas hoje será uma exceção. Já falei com a minha mãe e deu tudo certo, agora são 19:15 e eu já estou me arrumando.

Coloquei a roupa e fiz uma maquiagem, estou me sentido de outro mundo, algo que nunca aconteceu

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Coloquei a roupa e fiz uma maquiagem, estou me sentido de outro mundo, algo que nunca aconteceu. Me sinto um pouco ansiosa de tentar viver outra realidade que não seja a minha. Eu sinto que preciso dar o primeiro passo para a diferença, sei que parece que estou sendo muito dramática aqui mas isso significa muito para uma pessoa que sofre de ansiedade e outros milhares de problemas. 

  Eu ia encontrar meus amigos lá então eu fui sozinha mesmo. Minha mãe não estava em casa quando eu saí e ela também não vai dormir em casa, provavelmente arrumou um namorado. Peguei um táxi e cheguei na festa em 10 minutos. Uma casa enorme e cheia de gente, a música é alta e também tem várias pessoas do lado de fora, quando desci do carro percebi alguns olhares curiosos em mim e senti um misto de sensações, me senti intimidada e insegura mas ao mesmo tempo eu gostei de ser notada porque  essas coisas nunca aconteceram comigo pois eles nunca olharam para mim e sim para Sam.

Entrei na festa já a procura de meus amigos mas a primeira pessoa conhecida que eu vejo por lá é Tom.

- Está fazendo o que aqui Ana? e que roupa é essa? Você está usando maquiagem ? que palhaçada é essa? - Faz várias perguntas ao mesmo tempo

- Uma pergunta de cada vez Tom - Disse e ele se aproximou de mim

- O que está fazendo aqui ? sua mãe deixou?

- Deixou sim. - Olhei em seus olhos - Você que disse que eu
tinha que sair para viver a vida. - Tom apenas me olhou de cima a baixo e saiu andando enraivecido.

Andei por todos aqueles desconhecidos até que acho meu grupo de '' amigos'' 

- To gostando de ver você se divertindo - Disse Sam, minha amiga

- Eu estou gostando também - Falo dando um gole na minha bebida

- Eu me lembrei do ano passado, quando nós duas bebemos pela primeira vez - Ela disse rindo

- Ai nem me lembre, vomitei muito depois - Falei rindo - Gosto de fazer essas coisas com você

- Eu amo você garota - Sam me deu um beijo na bochecha.

-Eu amo mais - Mostrei a língua.

Andei até a cozinha para pegar mais daquela bebida doce e vi os amigos chatos de Tom. Eles me olharam e depois deram um riso.

- Olha o que temos aqui o tico e o teco - Falei me referindo ao Georg e ao Gustav

- Agora eu entendi o motivo do surto do Kaulitz - Georg diz se aproximando. - Está gatinha em.

- Sai daqui em, não gosto de você - Saí de perto deles, enchi meu copo e voltei para o lado de Sam.

Eu já estava ficando alegre, então comecei a me soltar mais. Estava dançando quase todas as músicas que tocavam. Georg passou por mim novamente, não sei se ele está mesmo bonitinho ou se é o efeito da bebida. O mesmo ficou me olhando e eu também o olhava.

- Vai ficar só olhando ou vai fazer alguma coisa ? - Ele perguntou assim que chegou perto de mim

- Não sei, você sabe que eu não gosto muito de você - Nós dois estávamos dançando uma música que tocava, ele estava com uma mão em minha cintura e outra no meu pescoço.

- Eu quero beijar você - Ele disse encostando sua testa na minha. Eu até o beijaria se ele não estivesse sido empurrado pelo Tom

- Qual foi ? - Georg disse para Tom

- Você pode beijar e fazer o que quiser com todas as mulheres daqui, menos essa - Disse sério.

- Tanto faz! - Georg disse e saiu de perto.

- Acho que chega de festa pra você né - Falou pegando em meu braço - Vou te levar pra casa ta ?

- Eu não vou embora - Disse me soltando dele

- Vai sim, eu não posso te deixar aqui sozinha.

- Você não tem nada com que se preocupar, eu sei me cuidar Kaulitz. - Falo séria. 

- A é Ana  ? - Diz cruzando os braços -Vamos agora, eu não vou falar de novo - Dessa vez ele disse mais sério, eu conheço Tom e sei que se eu falar que não pela segunda vez é capaz dele me pegar no colo e me arrastar até a minha casa.

- Está bem, eu irei. Vou me despedir do pessoal primeiro, ta bom ? - Fui até onde Sam estava e falei com ela, a mesma entendeu e disse que iria embora depois - Pronto, vamos - Falei e o mesmo pegou na minha mão e saiu me arrastando.

- Eu não te entendo, você diz para sair e me divertir mas está me mandando embora - Falo enquanto estava sendo puxada por ele

- Eu ainda não estou acostumado a ver você em festas. Esses meninos não prestam - Diz fazendo sinal para o táxi

- Você anda com eles, então quer dizer que não presta também? - Falo entrando no táxi

- Você sabe que não

Ficamos em silêncio até chegar em minha casa.

- Sua mãe não está? - Perguntou olhando em volta.

- Ela provavelmente está namorando - Falo andando até a porta.

- Está entregue, agora eu posso ir.

Ele diz e se vira para ir até sua casa. Vejo ele caminhando lentamente até a casa da frente. O vejo tentar abrir a porta e depois procurar algo em seu bolso. Ele fica desesperado por alguns segundos e essa cena me causa gargalhadas. 

- Está rindo de que ? - Ele grita do outro lado da rua e depois vem andando até mim. - Acho que minha mãe não está em casa e eu perdi a chave. Eu só sabia rir da situação. 

- Quer dormir aqui ?  - Pergunto e ele me olha com um sorriso nos lábios. No que está pensando em ?  Tarado! - Falo irritada e ele sorri. 

- Abre logo essa porta então. 

- Além de tarado é abusado. - Falo pegando a chave da bolsa e em seguida abro a porta.   

- Onde eu vou dormir ? - Ele pergunta. 

- No quarto de hospedes, isso não é obvio ? 

- Achei que ia dormir na sua cama. - Ele diz se aproximando lentamente.

- Nem sonhando. 


Revisando (14.01.2025)


Destinados | Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora