Trabalhando por mais de dois anos na empresa Sabaku, você falou para si mesma que nunca iria se apaixonar pelo chefe.
...Isso mudou com a chegada do seu chefe temporário.
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Segunda-feira, 19:00
Você inspirou fundo, passando a mão pelo cabelo, o jogando para trás e o ajeitando.
- Seu horário acabou, o que faz aqui ainda? — olhou para frente, vendo Gaara a olhando, apoiando uma das pastas debaixo da axila, não tendo contato direto com a pele graças ao blazer.
- Estava terminando sua rotina de amanhã, mas agora eu terminei. Logo irei para casa — respondeu, vendo o computador desligar.
- Tudo bem — os dois seguiram para o elevador, esperando ele descer.
Quando chegaram no andar debaixo, passando pela porta da empresa, começaram a seguir caminhos opostos.
- Deixou seu carro em outro lugar? — ele pergunta, a fazendo parar.
- Como posso explicar?... Sabe o motivo de eu ter chegado dez minutos atrasada? — ele negou com a cabeça. — Deu um problema no motor. O homem disse que iria demorar um tanto, ainda mais com os pedidos que ele tem. Só que ainda hoje ele me garantiu de estar tudo ajeitado, e disse também que vai fazer uma manutenção básica, para ter certeza.
- Então está indo para a oficina, é isso?
- Não, irei passar no hospital primeiro. Eu liguei para ele e ele respondeu que está quase tudo pronto. É o tempo de ir ao hospital, que é perto da oficina, que por sinal, fica aberta até às dez da noite.
- Tudo bem, posso te dar uma carona até o hospital.
- Sendo franco?
- Sim. É melhor irmos logo antes que eu mude de ideia — ele diz neutro. Os dois juntos seguiram para o carro, onde ele dirigiu. — Por que vai ao hospital?
- Meio que meu irmãozinho está lá.
- Você tem um irmão mais novo? — ele a olhou rapidamente, logo voltando a olhar a estrada.
- Ele é adotivo. Bom, acho que não tem problema contar isso, já que quase todo mundo sabe.
- Hum?
- Ele era filho de uns vizinhos nossos. Houve um escapamento de gás, e então... a casa pegou fogo e só ele sobreviveu. Ele não tem outros parentes, porém meus pais resolveram o adotar.
- Ele não sente falta dos pais?
- Era bem novinho para se lembrar de alguma coisa, e ter sobrevivido foi um verdadeiro milagre. Os moradores fizeram uma escada humana, não conseguiram aguentar os bombeiros. Não conseguiram ir para o outro quarto resgatar o casal. O que foi... um choque na época. Eles eram muito legais e pacíficos, e ele puxou isso deles.
- Qual é o nome dele?
- Kiyoshi, mas quase todos os chamam de Kiki. Por conta de um filme