dangerous love | HS

𝔡𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬

Destino

Luna Biancchi

Inacreditável como uma simples ida na sala do delegado Smith poderia mudar o meu humor, não pude deixar de dar pulinhos e gritinhos de felicidade ao sair de sua sala.

Estou tão feliz! Depois de dois anos trabalhando aqui como policial em patrulhas e algumas poucas aventuras, finalmente fui chamada para ajudar em um caso de investigação, eu não poderia estar mais feliz e orgulhosa do que estou construindo e tenho certeza que é só o começo.

Ao deixar a sala do delegado pulando de alegria, esbarro com Oliver, um grande amigo de trabalho, investigador aqui. Ele é sensacional no que faz e acredito que tenha uma quedinha por mim pela forma cordial que sempre me tratou desde que cheguei. Pelo sorriso em seu rosto deduzo que já sabe que seremos parceiros nesse caso.

— Pela sua alegria imagino que já saiba da novidade. – disse o loiro com um sorrisinho de lado no rosto confirmando meus pensamentos. Ele sabia o quanto eu queria participar de alguma investigação e um caso realmente sério.

— Sim! Estou tão feliz Oli!

— Você sabe que sua felicidade é a minha, Lu. E fico feliz que vamos trabalhar juntos nesse caso.

— Eu nem sei por onde começar, é um misto de emoções. – sou sincera.

— Imagino como seja por toda a história da sua avó Lu, sinto muito. Mas sei que se saíra muito bem!

— Com o melhor investigador de L.A comigo com certeza irei.– digo brincando, mas não minto, Oli é de fato muito bom no que faz.

— Acho que aceito perder para você, já que no seu caso é de sangue.

— Sou policial, Oli.

— Por enquanto, sim? – me responde sem tirar o sorrisinho dos lábios e eu apenas sorrio revirando os olhos.

— Obrigada Oli, você é um grande amigo por aqui. – digo segurando nossas mãos e percebo uma pontada de decepção em seus olhos azuis. Mas somos realmente amigos e não quero perder isso, além do mais, não estou procurando relacionamentos agora, quero focar na minha carreira.

— Certo! Agora vamos voltar ao trabalho antes que o Sr.Smith apareça. – diz rindo e sai andando mas não sem antes piscar o olho para mim.

E assim volto ao trabalho, sem muitas emoções, apenas patrulhando pelas ruas de Los Angeles.

Ao chegar em casa após meu turno agradeço mentalmente a Luna do passado por ter deixado o jantar pronto, porque não estou em condições de cozinhar, só quero dormir. E assim faço após tomar banho e me alimentar.

Acordo com o barulho irritante do celular tocando, quem será essa hora da manhã de um pleno sábado? Não é possível! E porra, Luna do passado, por que não colocar no modo silencioso?

Levanto às pressas para acabar logo com esse barulho e vejo o nome de minha melhor amiga no ecrã, junto á uma foto nossa. Não hesito em atender.

— Por que está me ligando a essa hora? Hoje é sábado Kenia!

— Bom dia pra você também, amiga! Fico feliz em ser a primeira voz que você ouve pela manhã. – diz sarcasticamente e eu não seguro a risada

— Na verdade foi esse toque insuportável do meu celular, mas tudo bem.

— Que bicho te mordeu hoje, hein Luna?

— Cheguei tarde em casa ontem amiga, desculpa.

— Certo, vamos melhorar esse humor! Tenho planos para o nosso dia de hoje! – diz cantarolando. — Dia das garotas!