𝔫𝔬𝔱𝔱𝔢 𝔞 𝔉𝔦𝔯𝔢𝔫𝔷𝔢

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Noite em Florença.

Harry Styles

Saber que Oliver quer me prejudicar com Luna me deixava preocupado, completamente aflito e ansioso só de pensar na possibilidade da italiana descobrir tudo.

Pelo menos sei que consigo me sair bem nas desculpas, pelo menos, Luna aparenta acreditar em mim.

O que me ajuda a me sentir mais culpado ainda, já que estava brigando com seu amigo - que tem toda razão que eu sou um grande filho da puta. - por causa de mim e toda minha mentira.

Porém, apesar de toda preocupação que me assolava, nosso começo de noite não poderia ser melhor, consegui relaxar e esquecer esse assunto por alguns minutos, sentir Luna tão intimamente é sempre muito gostoso e parece que quanto mais provo, mais viciado fico naquela mulher.

Me perco em cada curva, em cada esquina de seu corpo, e me perco com gosto, e a cada momento quero me perder mais e mais.

Eu estava me sentindo tão bem, completo e realizado de estar com ela aqui, que por alguns momentos esqueci o principal;

Minha insegurança avassaladora, um tsunami de emoções capaz de destruir tudo, principalmente a mim mesmo.

Meu pai sempre me disse que eu jamais seria amado se continuasse agindo como um frouxo que sempre fui - segundo ele - e de fato, ele estava certo.

Eu vivia rodeado de mulheres e falsos amigos, e sei que eles não estavam comigo por causa de mim e sim pelo que meu nome e meu bolso carregavam.

Era um jogo de interesse do caralho.

E por isso me afastei, Liam e Felippo foram os únicos que restaram, e as mulheres... bom, elas nunca deixaram de existir em minha vida, mas também era um jogo de interesse e uma troca filha da puta.

Era apenas prazer, era carnal.

Foi isso que pensei que fosse ser com a italiana, apenas corpo, algo carnal e passageiro.

Mas me envolvi de uma forma que não esperava, Luna entrou na minha vida quebrando todas minhas barreiras e ultrapassando todos meus limites sem nem se dar conta.

Ela entrou preenchendo cada pedacinho e cada vazio que existia em mim; me fazendo querer me tornar alguém melhor a cada dia.

Porém, uma coisa incontestável e dolorida; ela jamais gostaria de mim, não da mesma forma que eu, já que estou completamente apaixonado e enfeitiçado por aquela mulher.

E eu queria que fosse diferente, que fosse como nos filmes e que ela fosse a mocinha apaixonada, quer dizer, talvez nesse cenário pudéssemos viver um conto de fadas e uma bela história de amor.

Patético, eu sei.

Acontece que Luna me via como um amigo, um amigo especial, ou um amigo com benefícios, chame como quiser.

Eu chamo de amor platônico.

Estar apaixonado pela mulher que jamais olharia para mim de forma diferente, aliás, somos só amigos que transam, segundo ela.

E machuca para caralho pensar assim, gostar sozinho.

Embora eu acredite que de baixo de toda armadura que Luna criou contra sentimentos amorosos, alguma sementinha minha está plantada ali, a italiana apenas não percebeu que já começou a germinar.

dangerous love | HSOnde histórias criam vida. Descubra agora