𝔭𝔬𝔩𝔦𝔷𝔦𝔬𝔱𝔱𝔬?

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Policial?

Harry Styles

Tenho certeza que infringi diversas leis de trânsito pela rapidez na qual corri até Luna, mil teorias do que poderia estar acontecendo passavam por minha cabeça e eu só queria tirá-la de tal situação.

Meu desespero aumentou quando percebi que Luna havia encerrado a ligação.

Será que foi este homem que procurava por ela?

Quem é ele?

Será que ela está sendo abusada?

Sequestrada?

Muitas perguntas sem respostas rondavam minha cabeça até que finalmente cheguei ao endereço que me foi passado por Luna.

Será que o endereço está correto? É um mercadinho.

Observo o local por fora e parece estar funcionando normalmente e tranquilamente.

Mas que porra?

Mando uma mensagem para Luna e ela me diz que me explicaria tudo me pedindo apenas para seguir para rua ao lado e ajudá-la. Com o que exatamente?

Por que isso tudo está acontecendo na porra de um mercadinho?

Ao chegar na rua ao lado vejo dois pés saindo por uma pequena janela em seguida o quadril e costas de Luna já ficam à amostra, vendo-a pendurada ali me aproximo para que ela não caia de uma forma que a machuque, segurando-a.

E nesse momento a loira me agarra desesperada deixando lágrimas pesadas em meu ombro e molhando minha blusa, mas não me importo. O que consigo fazer é abraçá-la forte de volta, mostrando que eu estava ali.

Bom, agora eu estava.

E ao sentir seu cheiro e acariciar seus cabelos loiros eu percebo a falta que senti dessa mulher.

— Luna, hey. Vamos sair daqui certo? – pergunto soltando o abraço e a mesma assente limpando as lágrimas. Seguro sua mão calmamente e abro a porta de meu carro para a loira entrar.

— Podemos ir para minha casa? É mais perto daqui. – pergunto e Luna novamente apenas assente, colocando a cabeça na janela. Eu estava tão preocupado! Que merda. Mas respeitei seu espaço, dirigindo até meu apartamento com uma certa pressa.

Estaciono na garagem do prédio e seguro a mão de Luna para subirmos juntos de elevador. A mesma ainda tinha o olhar um pouco distante mas já estava voltando ao normal.

— Entre Luna, fique a vontade. Quer um chá para se acalmar, uma água? – pergunto um pouco desesperado e ela ri nasalmente me respondendo em seguida.

— Um chá seria bom.

— Certo. – digo e sigo para a cozinha para colocar a água na chaleira para ferver e fazer um chá de camomila.

Volto para cozinha observando Luna parada no mesmo lugar e digo brincalhão: — Nós já estivemos mais a vontade que isso, pode ficar tranquila.

— Vou até a sacada porque preciso muito fazer uma ligação, tudo bem?

— Claro, Luna. Terminarei de fazer seu chá, ok? – e a loira assente indo em direção à sacada para ter mais privacidade em sua ligação, queria ser uma mosquinha para ouvir o que ela estava falando e com quem.

dangerous love | HSOnde histórias criam vida. Descubra agora