𝔫𝔢𝔰𝔰𝔲𝔫𝔞 𝔯𝔦𝔰𝔭𝔬𝔰𝔱𝔞.

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Sem resposta.

Harry Styles

Eu estava transtornado, magoado, perdido e completamente frustrado.

Liam me tirou às pressas do prédio, e quando finalmente chegamos do lado de fora, soquei a parede com tanta força que para piorar minha situação, machuquei a porra da mão, mas diante de toda fúria e mágoa que sentia, a mão foi o menor dos meus problemas, a menor dor que sentia agora.

Ela sequer quis me ouvir, me apontou como descontrolado, defendendo seu amigo sem nem pensar em ouvir meu lado da história.

Foi inconsequente sim bater naquele filho da puta, mas agora eu bateria muito mais sabendo que ele me provocou de propósito, e no final das contas conseguiu o que queria.

— Porra, o que aconteceu lá em cima? – Liam pergunta exaltado ao entrar no meu carro, iria me levar para casa.

— Você é mais um que vai julgar o que viu sem nem me ouvir? – pergunto apático.

— Eu perguntei porquê quero te ouvir. – diz baixando a guarda.

— Aquele filho da puta! – berro. — Ele me provocou de todos os jeitos e não sossegou até eu enfiar a porrada nele, me disse coisas ridículas, desrespeitou Luna, deixou clara sua desconfiança sobre mim mais uma vez, eu não consegui me controlar! – bufo irritado. — E era exatamente isso que ele queria, você viu como a Luna falou comigo por causa daquele merda? Porra!

— Ela ficou assustada com a cena, depois vocês conversam.

— Conversar? Não, porra! Ela poderia me escutar antes de começar a gritar na minha cara, é maluquice, nós dois, não dá. Oliver estava certo afinal das contas.

— Não deixa ele entrar na sua cabeça, Harry, você e Luna precisam conversar e se acertar, não dê mais do que ele quer, ele quer exatamente isso. – meu amigo me aconselha.

— Conversar... – digo irônico soltando uma risada nasal.

— É claro que ela ficou assustada, até eu fiquei, porra, ele estava feito um saco de pancada, parado enquanto você disparava socos.

— Por que aquele filho da puta não reagiu? Por que não quis retrucar as porradas, por que? – grito exaltado.

— Você sabe a resposta. – Liam diz calmo. — E é exatamente por isso que você e Luna precisam conversar. – completa.

— Eu nã...

— Cara, você está com a cabeça quente, vamos embora para você se acalmar e pensar com consciência. – meu amigo me interrompe e liga o carro dando partida.

— Você bebeu, não tinha que estar dirigindo. – digo rabugento.

— Você além de ter bebido está completamente surtado, então cala a boca.


Sábado, L.A 11pm

Acordo com uma dor de cabeça insuportável e levanto emburrado em busca de um comprimido.

Ressaca era a última coisa que eu precisava para hoje.

Busco uma garrafa d'água e engulo a aspirina fazendo uma careta, odiava comprimidos.

dangerous love | HSOnde histórias criam vida. Descubra agora