Chapter - 13

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Ajax tinha escalado até a janela do meu quarto. Que garoto louco.

— Ajax, que loucura é essa? —Esbravejo baixinho vendo ele se sentar na janela.

— Eu não pretendia acabar com a nossa noite assim, mas não se preocupe, eu gostei do jantar, foi perfeito. —Diz baixinho e fica de pé na minha frente.

— Você não deveria estar aqui, vai para sua casa, Ajax.

— Shhh, não faça barulho, Enid. —Coloca a mão tapando a minha boca.

— Que tal uns amassos? Depois disso eu prometo que vou embora. —Ele tira a mão da minha boca.

— O quê? Nada disso, meu pai vai aparecer aqui a qualquer momento e vai ferrar tudo pra nós dois. —Falo brava.

— Qual é... Não seja chata. Não vai acontecer nada. —Ele se senta na cama.

— Ajax... —Digo impaciente.

— Enid... —Ajax sorrir.

— Promete que vai embora depois? —Vejo seus olhos brilharem.

— Prometo.

Ando até ele me sento ao seu lado, quando Ajax ia me beijar ouço o barulho de uma porta abrindo.

— Merda, deve ser meu pai. Rápido se esconda! —Falo apontando para debaixo da cama, Ajax rapidamente vai pra baixo e eu deito na cama fingindo estar mexendo no celular.

A porta do meu quarto se abre e meu pai  entra, logo depois ele fecha a porta e se senta na beira da minha cama.

— Quero conversar com você. —Meu pai surge no quarto e eu me endireito no travesseiro.

— Sobre o quê? —Deixo o celular de lado e presto atenção no meu pai.

— O jantar... Desculpe se arruinei. —Fala olhando para mim.

— Mamãe te forçou vim aqui? —Pergunto segurando o riso.

— Droga, acertou. —Ele diz e começamos a rir.

— Tudo bem, pai. Entendo que você tenha ciúmes. —Respndo vejo seu cenho franzir.

— Já falei que não tenho ciúmes do garoto cobra. —Se levanta da cama.

— Se não é ciúmes, o que seria então?

— Não confio nele, apenas isso.

— Por quê não? —Pergunto curiosa.

— Não sei te explicar, mas é como se fosse instinto sabe? Na primeira vez que olhei nos olhos deles, eu soube na hora que aquele garoto não é alguém confiável. —Meu pai fala e eu assinto com a cabeça.

— Poderia convidar aquela garota algum dia para jantar. —Murray diz de repente e eu me assusto.

— Que garota?

— Wensday, algo assim. —Ele tenta pronunciar o nome dela e eu solto uma risada baixa.

— Wednesday. —Corrijo e ele sorrir.

— Por quê falou dela de repente? —Perguntei e ele deu de ombros.

— Talvez ela possa prever coisas boas para a gente. Seria bom conhecê-la. —Meu pai rir de sua própria fala e dá um beijo no topo da minha cabeça.

— Boa noite, criança. Durma bem. —Ele sai pela porta.

— Boa noite, pai... —Murmuro.

A Garota De Nevermore - WENCLAIROnde histórias criam vida. Descubra agora