Capitulo 5

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Rebecca Armstrong POV

O carro da mulher desaparecia na rua, virei-me e olhei para o meu namorado. Nop segurava minhas mãos de forma carinhosa e eu, o que fiz foi recuar ao seu toque.

Meus olhos captaram suas feições tristes e aquilo me corroía.

- Onde esteve? – ele perguntou – Nosso aniversário de namoro, queria comemorar.

Ele se aproximou, segurando-me pela cintura. Dessa vez não pude me afastar pela força que ele me impunha. Quando sentia seus lábios próximos me esquivei. Suspirei pesado. Queria contar tudo, entretanto sabia que se contasse, ele corria riscos.

- Estou cansada, Nop. – virei-me para o portão de casa. – Conversamos depois.

Foi tudo o que falei, deixando o garoto plantado na rua.

Adentrei a minha casa e lá estava minha mãe. Sentada. Ela segurava uma xicara de chá entre os dedos e assim que me viu estranhou.

- Filha, onde está seu pai? Ele não chegou.

- Não se preocupe, mãe. Ele deve estar resolvendo pendencias. – eu disse com o pesar. – Deite-se, eu irei espera-lo.

Minha mãe subiu as escadas. Apoiei meus cotovelos nos joelhos, revivendo as ultimas horas que mudara minha vida pra sempre.

Ao longe, comecei a ver os raios saírem no horizonte. Suspiro pesadamente ao ver que não dormi nada. Pela madrugada, liguei para todos os hospitais de Bangkok e finalmente consegui localiza-lo. Meu pai estava estável e ao menos isso me tranquilizava.

Com os primeiros raios de sol, segurei meus fones de ouvido e fui em direção à academia. Precisava esquecer tudo por algumas horas e apenas ser a mesma de sempre, a Becky.

- Mais um no alto!- o meu treinador gritou e eu, levei minha perna até a área estofada. – Boa,Rebecca! – ele disse com um inglês mesclado com o tailandês.

- Mais uma sequencia? – respondi em inglês.

Eu amava falar com o meu outro idioma. Me sentia que voltara ao meu outro pais.

- Não sabia que falava em inglês. – a mulher caminhava a minha frente sendo seguida por dois seguranças.

Vê-la me trazia de volta a realidade. O meu treinador logo fez uma reverência seguido das mãos juntas, o que ele estava fazendo? franzi a testa. 

- Lady Chankimha – ele disse saindo da reverencia.

- Não precisa fazer isso, senhor. – o homem do meu lado acenou negativamente.

- Claro que precisa, Honorável Lady. Se me der licença.. –fez uma ultima reverencia.

O homem saiu da sala onde treinávamos, segurei minhas luvas de box retirando-as. Olhei para cima e a morena me observava com cautela.

- Não respondeu minha pergunta.

- Qual pergunta se refere?- rebati, não estava querendo olhar seus olhos.

- Você fala inglês?

- Oh, sim. Meu pai biológico é britânico. – eu disse, pegando minha garrafa de agua.

O liquido adentrava meu corpo quente devido a atividade física que fazia antes, No entanto, aquele par de olhos me fitavam com intensidade que me fez de alguma forma cortar o contato visual. Freen causava reações fortes, me tirando do chão. A morena se aproximava de mim devagar, o castanho escuro fixavam nos lábios que abraçavam o topo da minha garrafa de agua. 

- Amor, eu estava pensando...

Olhos do moreno caíram sobre a Freen. Os dois se encaravam, claramente a mulher não simpatizava com Nop. O clima rapidamente ficou pesado. Nop se aproximava com rapidez, no entanto, os homens que vieram acompanhavam a Freen o seguraram.

Os olhos do meu namorado demonstravam confusão. Viro em direção a mulher ao lado, ela assistia a cena a mesma estava com os olhos obscuros.

- Freen? – chamei baixo. Ela me olhou e logo seu olhar relaxou.

Ela assentiu concedendo ao meu pedido silencioso.

- Soltem-no. – Freen disse sem tirar seus olhos dos meus.

Minha respiração ficou pesada assim que ela baixou seu olhar para meus lábios novamente.

Nop a olhou irritado parando ao meu lado.

- O que está havendo aqui? – sua voz tornava forte em direção a Freen. Ele intercalou seus olhos entre mim e ela.

Nop parou na frente dela, não houve movimento por sua parte. Freen não recuou. logo os seguranças já estavam trás  de sua chefe.  com um dedo levantado, os homens voltaram para suas posições.

- Não devo satisfações garotinho. - falou ainda me olhando como se eu fosse uma obra de arte em exposição. porém, ela quebrou o contato visual me fazendo perceber que prendia a respiração. - Sugiro que não me atrapalhe. 

Seus passos decisivos pararam ao meu lado novamente. se aproximou do meu ouvido , seu hálito quente me fazendo tremer.

- Passo na sua casa hoje a noite. 

Foi tudo o que  disse saiu do espaço.


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Desculpem a demora. Esse mês foi pesado no trabalho, mas finalmente fériasCapitulo curtinho, mas não queria deixar vocês sem atualização.

espero que gostem. desculpem os erros.

Fiquem a vontade para votar.. 

Contrato de vida -  FreenBecky Onde histórias criam vida. Descubra agora