Cap 21
Mãos entrelaçadas, seu toque é tão firme que sinto-me forte a todo segundo. Freen me levava sempre para a sua empresa, pois sempre alegava que não suportava me manter em casa, um tempo longo demais longe de mim.
Eu compreendo, mas é o seu local de trabalho. Todos os seus funcionários me conheciam e nunca se cansavam de perguntar sobre nosso casamento, mesmo o matrimonio sendo feliz a cada dia, me incomodava os meios para ter acontecido, no entanto, um sorriso no rosto sempre era exibido quando me lembrava de como minha esposa é.
Nam era a pessoa que passou a vir a frequentemente a seu escritório e isso me aliviava.
Uma das funcionárias da minha esposa me trouxe um copo de milktea. Era uma bebida que não largava. Sentada perto da mesa central, seus cabelos dourados caiam pelos ombros e sua expressão de concentração a tornava ainda mais bela. Fazia quase dois meses que não tínhamos contato mais intimo. Engoli seco ao perceber sua língua indo de encontro a parte interna da sua bochecha, sabia que naquele gesto, Freen ela estava pensando em algo.
Meus pés se moviam discretamente em sua direção. Meus olhos fixos seus braços entendidos na mesa, cada contorno de sua pele e os músculos não tão visíveis, mas bem marcados. Sem que ela perceba, contornei sua cadeira, ficando atrás dela e lancei meus lábios em seu ombro.
- Bec? – Freen virou seu rosto para me observar, seu cheiro me invadia me deixando tonta. Minha esposa suspirou.
- Oi- respondei com a voz baixa, levando meus beijos para a sua nuca, em seguida, atacando sua boca.
Puxei seu corpo para cima, fazendo-a ficar de pé, colada ao meu corpo necessitado. Nossos lábios deslizaram de forma avassaladora, nos redescobrindo, enquanto suas mãos passeavam por toda extensão dos meus braços.
Empurrei o seu corpo para o móvel, fazendo-a sentar nele.
- Beca. Não podemos, não aqui. – ela colocou seus dedos em meus lábios, parando o beijo.
Segurei sua mão, ignorando as suas palavras. Sua mão tremula denunciava o desejo que ela também tinha. Desci meus beijos para seu pescoço indo em direção ao vale de seus seios bem marcados.
-Bec, bec. Eu- ela arfou quando puxei sua blusa para baixo liberando o seio esquerdo, abocanhando com firmeza. Senti o corpo da mulher em meus braços ir para trás. – Eu, eu..
- O que quer, Sarocha?!- perguntei sorrindo de lado.
Freen olhou para a porta, segui seu olhar, ela sorriu ao constatar que ela se contra fechada.
- Faça o que quiser comigo.
Freen Sarocha POV.
Rebecca fora inacreditável. Minhas pendencias se acumularam durante os longos vinte minutos, ligações perdidas de minha secretária denunciava que estava extremamente atrasada para uma reunião importante. Subia o zíper da calça enquanto encarava minha esposa sentada na minha cadeira com um sorriso canalha no rosto.
- Seu sorriso diz que não está satisfeita. - falei saindo de cima da mesa pegando o telefone, me comunicando com minha amiga sobre a reunião – Alô, Nam..
- estão aguardando sua presença na sala de reuniões- a voz masculina se fez presente a minha audição, a voz de Nop era a ultima que gostaria de ouvir.
Becky me olhou curiosa e a pergunta " O que houve?" saiu sem som. Balancei a cabeça em negativa respondendo.
- Peça para que eles aguardem uns minutos. – foi tudo o que eu disse.
Rebeca veio ao meu encontro tocando meu rosto delicadamente. Com uma pequena toalha, limpei os resquícios de suor de seu rosto, seu olhar ainda tinha duvidas. Não quis dizer o motivo da minha mudança, pois sabia que ela iria ficar agoniada. Desde que comecei a trazer a minha esposa para meu trabalho, ela e o seu ex não se encontraram aqui, mesmo após o ultimo aviso, não confio nele.
Segurei sua blusa e abotoei com cuidado.
- Porque está assim, Freen? – ela me olhou no fundo dos olhos. – Não gostou do que fizemos? – seus olhos demonstravam tristeza.
- Não é isso.- a trouxe para mais perto, depositando um selo em seus lábios- senti sua falta – falei sincera. Ela sorriu sem dentes. – Você é linda, eu te amo.
Ela sorriu e nos beijamos carinhosamente.
- Tenho que ir. – falei parando o beijo, rebecca sorriu – Nos encontramos na festa.
Ela assentiu e saímos de mãos dadas. Os olhos curiosos de todos param em nos duas, aprendi a ignorar, Nop era o que tinha uma visão mais pesada. Becky seguiu meu olhar pairando no estagiário. Minha esposa apertou minhas mãos e me olhou.
- Te vejo em uma hora. – sussurrei apenas para ela ouvir, perto de sua audição, pude ver sua pele arrepiar levemente.
Ela sorriu e Nam estava ao nosso lado sorridente.
- Ei casal! Vidas solteiras importam. – ela sorriu fazendo Rebecca sorrir.- Um sorriso não mata ninguém, P'Freen.
Ela falou assim que notou meu rosto neutro.
Olhei em volta e pude ver os investidores e principalmente a mulher de cabelos castanhos escuros, Heide. Seu olhar desceu para minha mão entrelaçada com a de Rebecca e puder ver um sorriso falso e raivoso em minha direção. Nam olhou e tentou de alguma forma fazer com que Becky não perceba que havia uma pessoa me encarando. Mirei o rosto da minha amiga que rapidamente entendeu o recado.
Balancei a cabeça discretamente para a Nam e logo, a mais baixa segurou no braço de minha esposa a puxou para o elevador. Observei paras duas se afastando quando a sua voz me trouxe a realidade.
- Fiquei esperando sua ligação, P'Freen- Heide falou tocando meu braço.
Retirei suas mãos do meu braço. Visando a minha esposa, com o rosto vermelho e seus punhos cerrados. Pude ver Nam puxar seu braço para falar algo que não pude ouvir.
- Quer me dar atenção, P'Freen?- e castanha falava com um biquinho no rosto.
- Amor?- meu corpo fora puxado, suas mãos grandes cercaram minha cintura com possessão. Olhei em sua direção e pude ver seus olhos negros e mandíbula trincada, porém seus olhos não estavam sobre mim e sim na mulher que ainda agarrava meu braço. Sua presença me fez ficar com receio de te feito algo errado.
Pude me soltar do toque da mulher mais alta. Os meus funcionários estavam de olhos atentos a toda situação.
- Heide, - minha voz mantinha a calma que não sentia- essa é minha esposa, Rebecca Armstrong Sarocha Chankimha.
Seu rosto endureceu ao saber que a mulher ao meu lado era tudo o que um dia ela queria.
- Como?- ela repetia. – me diga que isso é mentira, P'Freen!
Ela estava com os olhos marejados.
- Creio que esse não lugar para isso, Heide.- falei segurando a mão de Rebecca. – amor, pode ir. Eu cuido disso.
Aproximei-me do rosto de Rebecca e pude sentir sua respiração quente., ela estava nervosa. Sabia, com certeza sabia que ela não gostou do meu pedido. A puxei para perto do elevador, onde alguns olhares não desgrudavam de nos.
- Quem é ela, Freen? – Rebecca perguntou incomodada ao notar que os olhos de Heide ainda permaneciam em cima de nos.
- Ninguém. – respondi olhando em seus olhos, demonstrando sinceridade na minha afirmação.
Segurei seu rosto, deslizando meu polegar na sua bochecha me aproximando devagar da sua boca.
- Eu te amo, Becbec. – sussurrei diante sua boca, abri meus lábios capturaram o sua boca que ainda não fora aberta para me receber. Seus olhos fixos na mulher atrás de mim. – Rebecca, olhe para mim. – ela encontrou meus olhos se rendendo aos meus toques. Capturei seus lábios que agora me recebia de bom grado.
Sua língua me invadia de uma forma avassaladora, possessa, raiva e amorosa. O beijo estava em encaminhando para algo mais forte. Sua mão contornou minha mandíbula apertando levemente.
- Eu te amo. – foi tudo o que me disse antes de entrar no elevador e sumir do meu campo de visão.
voltei.. olhe foi luta, mas cheguei.
fico feliz que muitas pessoas não me abandonaram. obrigada. e para quem chegou, bemmmm vindos. deixem sua estrela, ajuda bastante. desculpa os erros.
boa leitura.
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Contrato de vida - FreenBecky
RomanceCom o pai de Rebecca endividado com as apostas de jogos de azar, sem poder pagar a enorme divida de jogo. Aon não contava com a cobrança de seu credor. Freen Sarocha, grande empreendedora no ramo da publicidade. No entanto dinheiro não era problema...