" Você quer casar comigo, Rebecca Armstrong?" a frase ecoava frequente em poucos segundos que ela foi deferida. Sua palma segurava a minha, ela estava claramente tentando me acalmar.
Minha boca abria e fechava . o som se repetia na minha mente . Seu toque me transmitia uma segurança. Encontrei seu rosto e logo o seu sorriso se fez presente.
Não estava acreditando no que acontecia. Ela me deu uma escolha mesmo sabendo que ela pode se prejudicar com isso, Freen me daria a liberdade? A de cabelos negros estaria segura se recusasse a proposta de matrimônio?
- Rebecca – ela levou seus lábios para a costa da minha mão, depositando um beijo ali. – Não se preocupe comigo..
Ela sabia no que estava pensando. Respirei fundo, com o corpo tremendo de medo e ansiedade, a minha mão livre foi de encontro ao meu peito.
- Obrigada, Freen. – falei devagar, minha voz denunciava o meu estado emocional – Mas não posso deixar minha família e... – engoli seco, a mulher olhava fixamente em meus olhos, pedia com seus orbes que continuasse – e.. você se prejudicar. Não iria aguentar mais um baque.
Arfei ao falar, o nó da garganta ainda mais pesado e o respirar quase não estava presente.
- Não posso te deixar na mesma situação que eu. – conclui levando minhas mãos ao meu rosto, não conseguia olha-la.
- Não estou aqui para te impor nada, Rebecca- falou apertando minas mãos. - Então, o que me diz? Aceita?
Olhei em seus olhos transmitiam a mesma calma que suas palavras, entretanto passos no deck chamou nossa atenção. O condutor do iate chegara um pouco preocupado.
- Honaravél Lady, desculpe interromper, mas estamos há alguns minutos perto do píer e ao longe temos algumas pessoas em terra firme. – ele falava a reverenciando.
Freen se levantou graciosamente ficando ao meu lado, colocando sua mão em meu ombro desnudo a mesma fazendo um pequeno carinho no local, me fazendo ter um indicio de tranquilidade.
- Levante a cebeça – ela falou e o homem já estava com a cabeça levantada- Não vá diretamente ao píer, mais umas voltas e voltamos.
O homem juntou as mãos ao peito e saiu.
- Tem algum problema se passarmos a noite aqui? –Freen perguntou, seus cabelos voavam a medida que seus olhos passeavam ao meu rosto.
Balancei a cabeça negativamente.
- Avise a sua família. -concluiu.
Freen sarocha foi em direção ao condutor, porém a chamei.
- Freen? – sussurrei seu nome.
- Não precisa me responder agora. Entre – apontou para uma escada que dava para baixo. – descanse, irei em alguns minutos.
Olhei para frente, onde estava acostumada a olhar os cabelos de Freen no dançar no ar, seus lábios se curvarem em um pequeno sorriso sem dentes e seus olhos me penetrarem até a alma.
Desci as indo em direção ao único compartimento que havia ali.
Forcei meus olhos abrir. O meu corpo estava sendo puxado de maneira bruta, rapidamente meu paladar tomou um gosto metálico e logo a lufada de ar que saira bruscamente junto com o gemido.
- Eu te disse! – meus olhos capturaram o vulto de um homem com os cabelos negros. Seu hálito quente batia no meu rosto. Puxava o ar com dificuldade enquanto tossia. – Tenho uma surpresinha para você, Armstrong!!
O barulho soava como um estrondo. Sem força alguma, meus braços são levantados bruscamente a ponto de sentir a cartilagem se desprender do ombro. Meu gemido de dor soava no ambiente.
- Deixem-na! – falara.
Era Freen. lábios inchados e na lateral o sangue escorria. Sua pele denunciava que seu corpo fora espancado.
Logo, alguns homens lançaram corpos ao chão. Um homem médio e uma mulher mais alta, minhas mãos se levantaram e meus olhos arregalaram.
Meus pais estavam mortos. Não tive tempo de reagir quando um soar fino e rápido prevalecera, um tiro e assim Freen estava com os olhos fixos em mim caira no chão.
- NÃÃÃÃO!
- Rebecca! Rebecca- meu corpo era arrastado e o lago de sangue se formava ao chão.
- Não, Nãoo.
- Becbec! – abri meus olhos, " Não, não, não" – sou eu, Freen. calma. Becbec.
A cama macia denunciava que tudo o que vivera não passava de um pesadelo. Seu cheiro me trazia a realidade, Freen encostava sua cabeça na minha murmurando coisas boas.
O grito agoniante ainda soava, no entanto apenas eu o ouvia, minha boca formava um O perfeito. Seus dedos passeavam na minha bochecha enquanto puxava o ar desesperadamente ao meu pulmão.
- Foi apenas um pesadelo. – falou baixo ainda coma cabeça na minha.
Meus olhos encontraram os dela e assim ficamos até que a sensação de pânico passasse.
Puxei a mulher que me acalmava para mais perto, fazendo-a deitar ao meu lado.
- Era tão real. – solucei.
- Eu sei, já passou.. Não era real.
Seus dedos colocavam meu cabelo soado para trás da orelha.
- Meus pais, Freen. e se eu não conseguir protege-los ?- voltei a chorar.
- Vamos protegê-los. – me olhou com ternura e assim afundei meu rosto na curva do seu pescoço.
Inalando seu perfume, apertei-me contra a mulher ao meu lado chegando me fundir com ela.
- Não vá embora. – sussurrei – Fique comigo.
- Sempre.
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Desculpem a demora, realmente meus dias tendem a ficarem pesados no decorrer dos dias. Maaaas.. depois de torturar vocês, peço perdão, está aqui. Um capitulo curto, porém escrito com carinho para vocês. Espero que tenham aproveitado o feriado.
Perdoem-me pelos erros, sem revisão. Boa noite.
deixem seu voto fiquem a vontade.
beijos, Mychele.
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Contrato de vida - FreenBecky
RomanceCom o pai de Rebecca endividado com as apostas de jogos de azar, sem poder pagar a enorme divida de jogo. Aon não contava com a cobrança de seu credor. Freen Sarocha, grande empreendedora no ramo da publicidade. No entanto dinheiro não era problema...