A deitei lentamente na grande cama. Os beijos não cessaram e cada segundo, assim como eu, Freen ofegava. Deslizei devagar assim descolamos os lábios, acomodando-me ao seu lado.
Seus olhos foram de encontro aos meus, carinho, desejo e medo estavam presentes.
Depositei um beijo no topo de sua cabeça como a mesma fizera comigo horas.
- Você alguma vez já fez isso? – ela me perguntou com dificuldade.
- Já. – eu respondi serena, ela fez uma carranca em desgosto.
- Com o Nop. – ela rebateu.
- Ei, calma. – acariciei sua pele percorrendo seus braços. – Foi com ele, mas com uma mulher nunca. – ela me olhou com carinho. – Vai ser a primeira vez. – eu disse e ela selou nossos lábios.
Com carinho, apoiei meu peso no braço esquerdo me elevando para ficar com boa parte do meu tronco em cima dela.
Aproximando-me de sua audição, sua respiração ficou falha e essa reação fez-me irradiar de uma forma avassaladora. Nossos beijos tornaram mais famintos a medida que Freen começara a beijar meu pescoço, a sensação de formigamento aumentava a cada segundo
- Quer seguir com isso? – murmurei em sua audição, a minha voz mudara e podia sentir que Freen tremeu abaixo de mim. E foi nesse instante que meu olhar se prendeu no olhar dela
Seus dedos delicados e trêmulos adentraram os fios do meu cabelo, sentia o deslizar sobre meu couro cabeludo, cerrei meus olhos para sentir melhor. E pedir para que ela não diga não, pois não sei como passarei a noite após isso.
A desejo com todas as forças, mas saberei parar se ela disser não.
- Eu quero você. – ela respondeu. Abri meus olhos e os deparei com o olhar carinhoso e cheio de desejo. Freen me devorava com os olhos, no entanto ela não sabia disso.
Soltei o ar que estava prendendo. Abri minha boca para recebê-la, Freen agarrou com alvoroço o meu pescoço puxando para mais perto. Houve uma batalha pela dominação, foi quando segurei seus braços os levando para cima de sua cabeça. Atordoada, ela me olhou.
O beijo parou e sensação de ainda ser beijada estava ali. Freen poderia não ter tido uma pessoa, mas ela sabia beijar e aquilo me fez ficar com raiva da pessoa que ela beijara antes.
- Hoje não. – eu disse sentindo uma correte elétrica percorrer toda a extensão do meu corpo de forma lenta e deliciosa. – Hoje sou eu que vai te guiar. – sussurrei devagar.
Meu corpo que estava de lado, subiu. Passei uma perna para o outro lado e sentei bem em cima da sua intimidade. O vestido que Freen usava era fino e seu calor passava para o meu corpo de forma gritante. Freen que estava com as mãos para cima, observava atentamente meus movimentos.
Estar sobre seu olhar era excitante, nunca fui observada da forma a qual estou sendo agora. Curvei-me para capturar seus lábios em um beijo intenso, minha língua foi rapidamente recebida por ela que começara a arfar a cada deslizar de lábios. Soltei seus braços permitindo que a loira segurasse com força meus braços, Freen segurou meu lábio inferior, grunhi com prazer sentindo o meu âmago escorrer, rebolei vagarosamente em seu colo. Ela se afastou confusa.
- O que é isso? – perguntou. Seus olhos dilataram.
Eu sorri maliciosa.
- Como você me beija assim e não sabe que o está havendo? – ela continuava a me olhar, fechei meus olhos com força, respirando fundo controlando excitação que sentia. – já se tocou alguma vez? – perguntei saindo de cima dela.
"Não " resmungou assim que saíra de seu corpo.
Olhei para a minha mulher incrédula, porém no mesmo segundo soube que a criação que recebeu não a permitia.
- Levante – eu disse, minha garganta secou com o pensamento.
Ela o fez. Sentou-se ao meu lado, subi seu vestido assim a despindo. Devagar, a pele branca realçava o vestido da cor preto, beijei cada pedaço que era exibido, as lufadas de ar tornava cada vez mais forte no instante que tomei o seu pescoço para mim, Joguei a sua peça de roupa para algum lugar da grande cama, segurei sua coxa e a levantei para sentar no meu colo.
Freen irradiava e não pude evitar gemer ao senti seus seios pressionando os meus.
Beijei-a uma vez mais, demonstrando a cada toque que ela podia confiar em mim.
- Tudo bem? – perguntei olhando para ela de forma carinhosa. Freen balançou a cabeça positivamente. – Fale.
Deslizei minhas mãos na sua panturrilha entre a inferior da sua coxa. Não subi mais, no entanto observava a ansiedade na qual a loira se encontrava. Sua garganta engolia em seco.
- Sim, - ela pausou – tudo bem.
Assim que ela respondeu, subi as duas palmas para o monte ainda mais largo de sua bunda, apertei com uma pressão fazendo-a subir para mais perto. Deslizei a ponta dos meus dedos sobre a pele de sua barriga, ela recuava, " - não tenha medo " eu disse mordendo os meus próprios lábios controlando-me para não ir rápido de mais.
Cheguei no tecido de sua calcinha de renda preta, " - irei tocar você." Ela assentiu com a boca semiaberta e olhos fechados. Capturei seus lábios para tranquiliza-la. Lento e casto para o momento, Freen segurou meu cabelos e o aprofundou. A medida que os beijos ganhava um pouco mais força, adentrei sua calcinha devagar, seus músculos da coxa se tencionaram. " tudo bem.. não se preocupe." Falei entre seus lábios. Quando ela relaxou, avancei.
Seu clitóris estava rijo e sensível, um espasmo fez toda a pele de Freen se arrepiar, comecei a movimentar meus dedos lentamente a fazendo arfar com rapidez, eu não estava diferente, sua boca abriu ao sentir meu toque e o som era o mais satisfatório possível. A mulher em cima de mim começara a balançar para frente e para trás involuntariamente junto com meus dedos.
- Bec, o que é isso?" – falou entre gemidos. Meus dedos se encharcavam, mas ela ainda não veio.
Eu sabia que algo estava se acumulando no seu ventre, minha intimidade escorria apenas por senti-la, ouvi-la e principalmente de vê-la gemer de prazer. Queria faze-la descobrir que ela foi destinada a mim e a mais ninguém.
Meus dedos ganharam velocidade e junto comigo, Freen passou a rebolar com maestria sobre mim.
- Vem para mim, babe.- Falei mirando sua face com adoração, o suor em seu rosto, os fios de cabelos dourados colado em sua têmpora, sua boca semiaberta. Mais rápido, Freen começou a vacilar em meus braços. Ela cerrou os olhos. Os gemidos aumentaram junto com meus dedos que subiam e desciam até a incontestável prova de sua pureza.
- Não, olhe para mim. – ordenei, Sarocha engoliu seco e se forçou a abrir os olhos, encostando sua cabeça na minha. – Quero te ver gozando.
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Boa noite, gente.
Não sei se me sai bem na escrita desse capítulo. Estou totalmente insegura com o feedback.
Escrever sobre elas sabendo que a química delas é surreal me faz ficar insegura e errar alguma coisa. Peço que me perdoem.
Fiquem a vontade para deixar seu voto.
Bjs, Mychele.
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Contrato de vida - FreenBecky
RomanceCom o pai de Rebecca endividado com as apostas de jogos de azar, sem poder pagar a enorme divida de jogo. Aon não contava com a cobrança de seu credor. Freen Sarocha, grande empreendedora no ramo da publicidade. No entanto dinheiro não era problema...