V. Desejo profundo

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Aqui o último capítulo da semana, gente que vergonha kkk.

Próximo capítulo tem hot, não leiam se quiser.

Gente, eu nunca escrevi algo do tipo então espero não decepcionar ninguém, amo vocês ♥️✨

Não se esqueçam de votar e comentar bastante.

Capítulo bem fraco, porém preciso 😉


Sim, tudo estava aos ares, Beomgyu se olhava no espelho e estava desgostoso com a imagem. Ele estava desprezível, seu rosto molhado, tanto pela água que havia jogado à segundos atrás, junto também, às suas lágrimas ainda pouco presentes. Seus olhos estavam muito inchados, e seu corpo estava fraco, se perguntava quando que havia comido pela última vez.

Deve ter sido no café, Beomgyu jogou seus pensamentos para longe, e saiu do banheiro, não havia ninguém no corredor, e Beomgyu agradeceu por isso. Beomgyu logo estava em frente a sua sala e os alunos junto a professora Kim de ciências lhe olhavam curiosos, fazendo Beomgyu querer explodir e assim, poder sumir dali, era o que ele mais queria na verdade, aliás, era seu aniversário e ele estava totalmente triste e acabado.

Por culpa de Felix.

- Hoobae! Onde esteve? Eu fiquei preocupado, o que tem entre você e o garoto novo? Vocês se conheceram no ensino médio? - Beomgyu bufou e olhou bravo pro amigo. Taehyun começou a ficar um pouco chateado, enquanto isso, Felix estava ali, parecendo estar simplesmente bem, nem parecia que tinham brigado verbalmente, horas atrás.

- Alunos, sairei por poucos minutos, não façam bagunça, entendido? - Os alunos concordaram e agora, que a professora havia saído, a única pessoa que decidiu se levantar, foi Soobin, ele caminhou e ficou ao lado de Beomgyu, tal que fingiu não o ver ali.

- Beomgyu-ssi! Tudo bem? Você parece estar péssimo. - Beomgyu olhou para o mais alto, enquanto Soobin se agaixava e os alunos observavam. Todos confusos. - Sei que acha que sou um idiota, mesmo que estejamos tentando ser amigos, só queria falar que se quiser um abraço, não hesite e me abrace, vou estar sempre por você, ouviu?

- Obrigado! - Beomgyu disse e abraçou o garoto alto.

Mesmo que, fosse estranho, Soobin não gostava de ver o outro tão triste, mesmo que - ainda - não tivessem tanta intimidade nem nada, Soobin faria o mesmo discurso por ele, e Beomgyu, sem perceber também faria o mesmo pelo garoto que o abraçava, enquanto a sala estava em silêncio.

- Bom, pode falar o que aconteceu? - Pela visão periférica, Taehyun pode ver Felix arrumar sua postura, e logo depois virar o rosto em sinal de atenção ao que Beomgyu pudesse responder a Soobin.

- Não, desculpa, mas não consigo, não agora. - Falou cansado.

Horas depois
17:12 da tarde.

Sim, Beomgyu poderia se meter numa baita encrenca, se seu pai descobrisse aonde ele está indo agora, na verdade, poderia morrer.

Mas sem temer, Beomgyu caminhava tranquilo depois de despistar seu amigo e seu motorista, Beomgyu estava com a cabeça cheia, tão cheia que só não explodiu porque ele era um humano, e as leis da física não permitiam - infelizmente - que isso acontecece, e conversando consigo mesmo, na sua mente, o lugar onde todos os seus problemas, e pensamentos pesados seriam deixados pra lá, era a balada LGBT Interlux, ele sabia da sua existência por um motivo do qual não poderei falar.

- Espero que eu não me arrependa. - Beomgyu disse ao entrar no lugar, ali fora, não estava tão escuro, mas ao entrar no lugar, parecia que já eram meia-noite, Beomgyu deu um sorriso aliviado, já estava se acostumando com a música alta, e o ar daquele lugar parecia ser tão bom. Ele sabia que esta não seria a última vez que estaria ali, faria questão de ir todos os dias.

A multidão abafada, os gritos junto as músicas calmas, porém contagiantes e sugestivas, o suor percorrendo todas as almas vivas dali, as pessoas que pelo prazer do momento, como Beomgyu, esqueciam de suas vidas e podiam finalmente ter pelo menos uma noite boa na vida de merda que elas tinham, eram alguns dos motivos para Beomgyu estar se sentindo em casa.

Beomgyu caminhou para a bancada de bebidas que ficava no canto do lugar grande, e se sentou numa das banquetas.

Logo uma mulher apareceu, vestindo roupas curtas num tom preto e vermelho, ela veio em sua direção com um sorriso de canto, observando cada detalhe seu, e sem perceber Beomgyu amou esse olhar queimar sua pele, tal que estava coberta pelo uniforme idiota da sua escola.

- Olha só o que temos aqui, mais um garoto novo! - Beomgyu se apoiou mais na bancada. - Quantos anos tem?

- É o meu aniversário! Estou com dezoito, por que?

- Sabe que na Coreia, é proibido menores de idade beberem bebidas alcoólicas, não? Regrinha da balada, já que é o seu aniversário e sua primeira vez numa balada, eu acredito, toda a bebida que você ingerir, será de graça bebê.

- Ótimo então, quero a bebida mais forte que você tiver! - A mulher sorriu confusa, mas logo foi pegar a bebida, e enquanto isso, Beomgyu percebeu outro olhar ao seu lado. E quando olhou pro lado, perdeu o ar.

- Olá, qual seu nome? - O homem perguntou, Beomgyu abriu a boca e antes de responder, a mulher chegou com sua bebida. - Não acredito! Tão novo e bebendo bebidas desse jeito?

Claro, Beomgyu estava surpreso, havia sentido algo tão novo para si, ao olhar o homem ao seu lado, ele era lindo, tinha olhos afiados e usava roupas de gente rica, o que mais poderia ser. Ele era podre de rico, aquela cara não lhe era familiar, mas Beomgyu não conseguia lembrar de onde viu ela.

- Bom, quem é o senhor pra me dizer o que devo beber? - Respondeu com a língua afiada, deixando o outro ao seu lado intrigado.

- Ah gatinho, por que tão nervoso? A prova de matemática foi difícil? - Beomgyu jogou toda sua conduta de lado - duas vezes no mesmo dia - e ergueu seu corpo para olhar o homem nos olhos, olhos de raposa, finos e atentos a sua presa.

- Se quer me seduzir, tenta direito. Porque está me deixando com raiva agora. - O homem riu adorando a situação. Puxou Beomgyu para seu colo e com maestria, deixou Beomgyu mole com seu toque na cintura fina.

- Assim tá bom? - Beomgyu começou a rir bobo percebendo que a bebida já estava fazendo efeito, Beomgyu agora percebeu que é fraco demais pra bebidas, já está tonto no primeiro gole, ou será que sua tontura foi por outra coisa?

- Melhor impossível senhor.

- Ah garoto, não me chama assim se não quer brincar com fogo! - Avisou começando a beijar o pescoço do mais novo.

- Senhor, saiba que eu não tenho medo de me queimar!

- Bom saber disso gatinho, qual seu nome? - Beomgyu sentiu a mão grande do outro pousar sobre a sua bunda, e depois de sorrir ladino, respondeu:

- Choi Beomgyu, e você senhor?

- Me chame de sr. Choi Yeonjun!

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𝘀𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗯𝗹𝗲𝗺𝗮𝘀 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗮𝗿𝗲'𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora