Capítulo VIII. Tell Me The Truth

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Não, Soohyuk não era do tipo amoroso ou que se sacrifica por alguém de forma tão intensa. Mas, estranhamente, Beomgyu o fazia questionar as próprias ações, ele ficou preso de forma literal na mansão principal da Realeza, nuncao culpou por lhe tirar a liberdade, mas lamentou não o ter protegido. Na época, Beomgyu nem sabia seu nome, não se preocupava consigo e podia-se imaginar que ele o odiava. Mas Soohyuk nunca ligou e sempre o serviu de bom grado e prazer.

Soohyuk gostava de Beomgyu? É uma pergunta difícil de responder agora, mas não é uma preocupação. Só precisam saber que, Soohyuk não é um simples segurança, e nunca será.

ㅡ Senhor Hwang, não quero ser indiscreto, mas posso perguntar o porquê de querer vir ao Rio Han? ㅡ disse já ao chegar no local e estacionar.

ㅡ É que, eu gosto desse Rio, só isso. Quero ficar sozinho por um momento, posso?

ㅡ Mas, senhor. É um lugar público! Não posso o deixar aqui sozinho, posso me afastar, mas não posso te deixar ficar sozinho! ㅡ a face do de mechas verdes se escureceu a medida que Soohyuk falava. E ao perceber isso, ele parou de falar e se afastou. Ficou observando o outro parado em frente ao corrimão da ponte.

O Rio Han era muito famoso pela Realeza. Era aonde faziam festas e comemorações, porém a Realeza andou quieta durante cinco anos, e pelo visto iriam voltar a ativa quando os novos herdeiros aparecessem.

Beomgyu se virou e passou a andar de volta ao carro, ao chegar sinalizou em silêncio para que voltassem, e assim, Soohyuk o levou para a grande Mansão.

ㅡ Soohyuk, esta mansão é horrorosa. Parece um castelo deprimente. ㅡ disse quando o ponto de chegada deles estava à vista. ㅡ Quando eu fui embora, você não pode sair, não é?

ㅡ Sim, senhor Hwang. Mas isso me ensinou muito. Acredito que melhorei no trabalho.

ㅡ Mas é triste a forma como tudo funciona. Eu, não concordo com isso.

ㅡ Senhor Hwang, isto eu não posso opinar. Se quiser tirar a limpo suas dúvidas, deveria conversar com sua avó. Faz uns dias que chegou, mas nunca conversou com ela ou deu um abraço real para tirar o sentimento de saudade do peito de ambos. Eu acredito que por você ter feito tanto lá fora, fica difícil de dizer adeus. Mas, e se o Senhor simplesmente tentasse manter tudo ao seu redor? Não é melhor.

ㅡ Soohyuk, é difícil, tem pessoas decepcionadas comigo. E olha que nem sabem quem eu sou de verdade. Eu menti até mesmo meu nome. Eles me odeiam.

ㅡ Não acho, devem ter opções. ㅡ assim chega uma notificação do celular de Soohyuk. ㅡ O detetive Yoo me mandou algumas coisas que acharam na sua casa. Mais especificamente, no escritório do Bogum. Olhe. ㅡ Viu as fotos que mostravam vários documentos, algumas mensagens de texto e etc.

ㅡ Pode me falar o que são? Isso pode nos ajudar na investigação?

ㅡ Com toda certeza. Aqui mostra algumas provas de roubo e outros golpes dele. Também documentos muito estranhos, contratos. E disto, vimos que ele tem ligação com muitos bandidos. E senhor, um desses contatos é o homem que ㅡ ele para de falar ao lembrar da dor que podia causar ao menor que já estav confuso e sofrendo. ㅡ Bem, ao caso da-

ㅡ Min? Da Minjeong? Aquele desgraçado que matou e Min e depois morreu?! ㅡ ao invés de ficar triste, ele ficou bravo. ㅡ Tá me falando que aquilo tudo foi uma armação do desgraçado do Bogum?!

ㅡ Senhor, o Yoo não me disse nada sobre. Mas pontuou que era o homem que causou o acidente de  dois mil e vinte. Então mesmo que tenham chances, não foi confirmado.

ㅡ Acharam o Bogum?

ㅡ Não, infelizmente. Até agora ela não deu um sinal de vida sequer. Bem, chegamos.

𝘀𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗯𝗹𝗲𝗺𝗮𝘀 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗮𝗿𝗲'𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora