20. beijos, mordidas e afins

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walk, rest, running (yeah) 


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Quando os lábios da japonesa alcançaram o finalzinho da barriga de Dahyun, Sana olhou para cima dando uma última mordidinha na pele macia e seguiu seu caminho ficando de frente para a única peça que restava naquele corpo maravilhoso. Seu coração não parava quieto, estava se deixando levar inteiramente pelo desejo. A coreana era uma perdição sem igual. E, naquele instante, tudo o que ela mais queria era dar prazer para aquela mulher.

Ainda que tivesse plena consciência da sua trouxice e que Dahyun era muito mais que o seu tipo, Minatozaki tentava ao máximo não criar expectativas demais em torno daquele relacionamento. Porque ela sempre criava e sempre era chutada no final, dessa vez seria diferente. Assim elas podiam ficar na paz, se provocando do melhor jeito com brincadeiras e tudo o que tivessem direito.

Mesmo porque era tudo muito recente, ainda estavam se conhecendo. E, também, porque Kim disse que não precisava significar nada. Embora tivesse levado a fala na brincadeira, ela sabia que tinha um fundo de verdade. Não precisavam ir rápido demais. Respeitaria seu tempo e deixaria que as coisas acontecessem naturalmente sem que elas ficassem loucas – a ruiva com medo de outro fora e a morena pensando demais e se estressando com tudo, dinheiro, trabalho, a própria sombra.

Sana sentia que era recíproco e isso bastava por enquanto, então garantiria que as duas seguissem numa boa. Gostava muito do que estavam tendo, veria até onde podia ir sem que Dahyun fugisse. A química entre elas era um escândalo... Não só fisicamente, mas em todos os sentidos. Todos. Nem tudo precisava ser verbalizado, certas coisas apenas eram o que eram. E elas eram tudo de bom juntas, feito roupa sob medida. Até melhor. Aquela história de que beijo e etc e tal têm encaixe nunca fez tanto sentido, pareciam ter sido desenhadas uma para a outra. Ok... Talvez, ela já estivesse com o pezinho no abismo da paixão. Mas, não iria pensar no assunto. Não agora.

Ao unir a boca ao tecido fino da calcinha de Dahyun em um selar demorado, a mais velha a presenciou estremecer. Sua respiração não era mais a mesma, vacilou. Incapaz de tirar os olhos da outra mulher, ela assistiu Sana enviar um sorrisinho em sua direção enquanto se sentava na cama enroscando os dedos nas laterais de sua calcinha. Foi puxando a peça aos pouquinhos até que conseguisse tirar por completo do corpo dela tendo ajuda, depois abriu as pernas de Dahyun e se colocou entre elas.

As costas da coreana estavam repousadas no colchão, seus joelhos dobrados, as mãos nos seios, os pés sobre lençóis amassados e Sana lá embaixo distribuindo beijos, mordidinhas e lambidas na parte interna de suas coxas. Não podia ser melhor. Na verdade, podia sim... Em algum momento, ela chegou bem pertinho de sua intimidade e a observou, umedecendo os próprios lábios, respirou pesadamente frente ao clitóris dela. Uma onda de arrepios a tirou dos eixos. A voz de Sana saiu meio rouca.

— Você é toda bonita, né?

Kim arfou na hora, mordeu a própria boca, a xingou mentalmente. Era tortura demais para uma noite só, precisa gozar. Sana deslizou as digitais pela vulva encharcada, lubrificou dois dedos levando-os para o clitóris da musicista e começou a masturbá-la lentamente fazendo movimentos circulares. Ela gemeu, Minatozaki apertou a bunda dela com a outra mão e deu um beijo no montinho de vênus. Dahyun não conseguia mais raciocinar, precisava de mais.

Ela mergulhou os dedos nos cabelos da ruiva que riu satisfeita ao ser puxada na direção de seu sexo despido. Sana não via a hora de cair de boca na morena. Parou de estimulá-la no mesmo instante e segurou sua cintura com as duas mãos, se ajeitando de bruços e puxando o quadril da coreana para si. Deu um beijo no clitóris dela, passando a língua devagarinho em cima do nervo de um lado para o outro, para cima e para baixo e em oito. Pressionou os lábios ao redor fazendo movimentos de sucção sempre que achava necessário.

Namorada de Mentirinha - SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora