27. inimigas do tempo

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*olá, diretamente da maior inimiga do tempo ((não me odeiem por favor <3


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De banho tomado e mente extasiada, Dahyun deixou o chuveiro e se enrolou em uma toalha ressurgindo no quarto de Sana enquanto a própria se inteirava de todas as notificações ignoradas durante o final de semana. Por mais que ambas quisessem continuar ali, precisavam voltar à rotina de estudos, trabalho, etc e tal. Segunda-feira clamava por isso. Com o notebook aberto sobre a escrivaninha, a japonesa fez algumas caretas para a tela, cena que não passou despercebida pela coreana. Algo estava acontecendo.

— Qual o problema?

— Nenhum... — Ela respondeu mecanicamente e olhou para a mais nova no intuito de tranquilizá-la com um sorriso, não deu muito certo. — Só fiquei off por muito tempo, preciso correr com umas coisas... Nada demais.

— Quer ajuda?

— De você, sempre. — Sana virou o rosto dando alguns toquinhos em sua bochecha. — Beijo.

— Não me referia a esse tipo de ajuda...

— Pois, é a melhor ajuda que você pode me dar agora. — Fitou-a de relance. — Vem. Tá esperando o que, hm? Me beija.

— Olha, Minatozaki, depois dessa eu me recuso a te beijar. — Dahyun cruzou os braços num falso mau humor. — Se vira aí.

— O quê? Vai mesmo recusar um beijo na sua namorada? — Sem levantar da cadeira, a ruiva deslizou por sobre as rodinhas até o encontro da morena no cômodo e a puxou para seu colo abraçando-a pela cintura. Abriu um sorriso provocante. — Não acha que é crueldade demais até pra você, Kim?

— Você é muito folgada...

— É? — Sana fez biquinho à medida que Dahyun segurou seu rosto, concentrada. Os olhos dela passeando por toda a sua face, polegares acariciando suas bochechas. — Cadê meu beijo?

— Eu não vou te beijar...

— Vai sim.

— Não vou.

— Quer apostar quanto?

Nada.

— Nada? — Ela espreitou os olhos. — Hm, achei que essa palavra tava banida do nosso vocabulário.

— Nem adianta mudar de assunto, Sana. Ainda me recuso a te beijar. Não vai conseguir um nada de mim hoje. Sim, foi isso mesmo que você ouviu. Nada.

— Que atrevida, quebrando as próprias regras...

— Pra combinar com você.

— Certo, certo. Por que não acabamos logo com isso e vamos pra parte onde me beija, hein? — A ruiva sugeriu, apertando-a em seus braços com os olhos repletos de expectativa. A voz galanteadora. — Eu sei que você quer, Dahyunie.

— Não quero.

— Todas as mulheres me querem...

— Bom pra você. Vai atrás de todas essas mulheres, então. Eu passo. Certamente não sou uma delas no momento.

— Disse a primeira da fila, diretamente do meu colo.

Rá, rá.

— Sabe que é verdade... Me beija, vai. — Sana pediu toda manhosa e foi aproximando seu rosto de Dahyun que se inclinou na mesma hora para trás, em negação. Ali, a mais velha viu-se no direito de resmungar. — Dahyunn-a!

Namorada de Mentirinha - SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora