40. a cada cabeça, uma sentença

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Runnn, run away


É, já fazem 74 anos kk nesse meio tempo quarentamos! Acho que o abouTZU foi um dos poucos confortos que tive no meio de tanto caos e tudo começou quando resolvi reassistir uma série bad vibes e aceitei fazer parte de dois projetos (além do meu) que demandam muitoo tempo e paciência. E aí quando eu consigo uma brecha pra escrever ou revisar? Eu tô cansada, estressada, doida e isso afeta demais a escrita. Além disso, têm as queimadas criminosas que andam acontecendo pelo país, teve o twt saindo do ar - só desgraça.

Apesar de parecer, eu não desisti da fanfic tá? Só não consegui postar em Agosto porque não tava gostando de jeito nenhum das versões anteriores desse cap, digamos que dois shipps me deram um trabalhinho e eu desanimei muito quando não cumpri com o que tinha proposto comigo mesma, no caso: postar todo mês. Eu tinha um capítulo todo dia 31, mas se eu postasse do jeito que tava o risco de eu começar a odiar a fanfic era alto ((porque como eu já falei aqui uma vez, pra mim só é real quando eu posto.

Confesso que eu não morro de amores por esse cap, mas ele é necessário pros próximos acontecimentos da trama. Bom, é isso. Me perdoem o sumiço e a falação <3 Pra quem ainda tá aí, bora lá.


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Ah, a vida... O que dizer da vida? São tantas surpresas, tantos pontos de vista, ditados, adversidades. É como dizem: um dia é da caça, outro do caçador. Logo, não há mal que sempre dure / nem bem que nunca acabe. E aquele dia? Era um dia e tanto na vida das garotas. Mas, é aquilo... A cada cabeça, uma sentença.

— EU T-TE AMO!!

Assim que aquelas palavras alcançaram os ouvidos da estrangeira, ela parou virando-se para a outra mulher. De todos os cenários que poderia imaginar para aquele fatídico dia, esse jamais lhe passou pela cabeça.

Bastou Tzuyu dar as costas para Jihyo, jurando ser o fim, que a coreana simplesmente gritou aquilo para ela e os quatro ventos. E o que era para ser uma explosão de felicidade dançando em seu peito, a despertou uma série de receios no lugar.

Afinal, ouvir um eu te amo tão de repente (naquela altura do campeonato) era genuíno? Ou puramente medo de um ponto final? Quem sabe, uma fuga conveniente dos problemas? Porque se fosse medo, uma fuga ou QUALQUER COISA que divergisse da verdade, preferia não ouvir.

A taiwanesa já estava nervosa o bastante com a inconveniência de Daniel, seu namoro dos sonhos abalado e aquela sua reputação de corna mansa -em efeito dominó- das últimas semanas. Era demais para processar, demais para aguentar. Não dava mais.

Jeongyeon e Nayeon – que ainda estavam ali por perto; se levantaram às pressas para acudir a menina Chou, mas logo se viram igualmente petrificadas. Jihyo foi até o ex-namorado, pegou o buquê que Daniel segurava e arremessou longe, chocando não apenas Tzuyu, suas amigas ou o dito-cujo, como também: os dois outros rapazes junto dele.

Rapazes esses que já não desempenhavam mais seus papéis com as melodias (em violão ou flauta) desde que Daniel e Tzuyu deram início ao breve bate-boca anterior, concluindo que talvez fosse mais seguro recuar alguns passinhos dali antes que sobrasse para eles também.

Park Jihyo parecia outra pessoa. Só faltava soltar fumaça das narinas. Conforme ela vinha e pisava forte no chão, cerrou os punhos, estufou o peito, elevou o queixo, o dedo indicador foi parar no tórax de Daniel batendo e afundando a cada palavra que saia da sua boca.

Namorada de Mentirinha - SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora