Capítulo 12

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Olhando para a fotografia por alguns minutos, observei cada detalhe. A fotografia era colorida, o que significava que não era tão antiga.

A mulher parecia ser muito jovem, não tinha mais de dezessete anos, e estava ao lado de uma mulher, provavelmente uma amiga, já que pareciam ter a mesma idade.

Ela estava usando um vestido rosa bebê muito bonito com um lindo chapéu combinando.

Sua amiga estava usando um vestido verde com um chapéu combinando.

Virei a fotografia para ver se havia um nome escrito, mas o verso estava em branco.

Colocando a fotografia de volta, folheei o conteúdo do livro, mas não encontrei nada. Estava em branco, vazio. Nem uma única palavra ou gota de tinta estava presente no livro.

Achei que poderia haver pelo menos um nome me dizendo a quem este diário pertencia, mas não, o livro inteiro estava vazio.

Sem desistir, coloquei o livro vazio de volta na prateleira e tirei alguns outros. Folheei-os rapidamente e fiquei desapontada, pois estavam vazios, tal como o primeiro.

Checando alguns outros livros, mas encontrando-os vazios, suspirei de desapontamento. Além da fotografia, não havia nada sobre a mulher.

Alguém obviamente trabalhou duro para escondê-la... ou talvez apagá-la.

Quando olhei para o relógio, meu coração pulou na garganta ao ver que eram 13:30. Era quase hora do almoço e, se Gideon me encontrasse aqui, não ficaria feliz.

Decidindo voltar depois, tirei o pó das mãos e subi para o sexto andar. No entanto, minha mente ainda estava presa no quinto andar.

De jeito nenhum eu desistiria de descobrir sobre aquela mulher. Teria um ano para descobrir quem ela era. 365 dias para descobrir a verdade.

Peguei um livro aleatório da estante e me sentei na almofada fofa, que estava bem ao lado da estante. O título do livro me dizia que era um livro sobre plantas, chato.

Não gostava de estudar sobre plantas: elas eram entediantes.

Mesmo quando eu estava no colégio, orava para que o capítulo sobre as plantas terminasse logo para que pudéssemos passar para o corpo humano.

Eu gostava muito mais do corpo humano do que das plantas.

No entanto, decidi ler o livro de qualquer maneira, não porque tivesse desenvolvido um interesse repentino por várias plantas verdes, mas porque se alguém viesse me procurar, me veria lendo um livro sobre plantas e não vasculhando os arquivos como uma abelha em uma missão.

Talvez eu fosse até os arquivos e pesquisasse mais sobre a mulher misteriosa. Eu sabia que ela era parente dos Maslows. Isso era óbvio, por suas feições.

Mas que tipo de relacionamento ela tinha com eles? E por que não havia sinal dela, a não ser o retrato na sala circular e a fotografia nos arquivos? Ela estava morta?

Eu esperava que não. Ela tinha que estar viva.

— Senhora Maslow. — Eu pulei ao ouvir a voz repentina.

Levantando a cabeça do livro, não vi ninguém menos que Helga parada a poucos metros de mim. Ótimo, nenhuma outra empregada aparentemente poderia vir.

— Sim. Helga? — Tentei ser educada, mas não gostava dessa mulher.

— O almoço está pronto e o senhor Maslow está solicitando sua presença, — ela me disse.

— Ok, descerei em alguns minutos, obrigada. — Eu sorri pra ela.

— Não. você vem comigo agora, — disse ela.

Casando com o CEO - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora