DEZESSEIS

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GABRIEL

Sinceramente, não sei porque fui inventar de dar uma de cozinheiro.

Tava descascando o abacaxi e cortei meu dedo e agora tô sentindo que vou morrer.

– Foi só um corte pequeno, Gabriel, não exagera– a Eduarda diz enquanto olha pro meu dedo.

– Tá saindo sangue, mano, vou morrer.

– Nooossa, você vai perder todo o sangue.

– Vou mermo.

Ela molha meu dedo na água e eu dou um grito.

– PORRA, ardeu essa porra– fecho os olhos e ela ri– para de rir, otária.

– Você que inventou de acordar mais cedo do que o normal e vir me encher o saco aqui na cozinha.

– Eu só perdi o sono.

Tive um sonho com aquela smurf filha da puta, fiquei cheio de ódio dela ontem, mina mó marrenta.

Aí eu desci e encontrei a Eduarda aqui na cozinha, então decidi ajudar ela a preparar meu café da manhã.

– Bem vindo ao meu mundo– seca o meu dedo com um papel toalha e observa o corte. Confesso que não foi algo grande, a faca só fez um arranhão.

Por fim, ela coloca um band-aid em volta do meu dedo e me olha.

– Prontinho.

– Viu? Da outra vez eu te ajudei quando você cortou o dedo também.

– A diferença é que eu não fiz drama.

– Eu também não fiz drama.

– Aham.

– Cê tá debochando de mim?

– Não tô debochando de ninguém– pega a faca– vou tirar a casca do abacaxi porque pelo visto você nem vai querer tentar mais.

– Não mesmo, muito complicado.

– Então corta a maçã e coloca no liquidificador.

– O que vai nesse vômito do Sherek?

– Abacaxi, maçã, melão, um pouquinho de gengibre, um pouquinho de hortelã, suco de um limão e a couve.

𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora