VINTE E TRÊS

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EDUARDA

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EDUARDA

Se tem uma coisa que eu amo nessa vida é o silêncio. Amo estar no sossego sozinha, na maior calmaria.

Em qualquer chance que tenho já me isolo e fico curtindo apenas a minha companhia, é a melhor coisa da vida.

Talvez isso seja preocupante? Talvez, mas como diz o ditado, antes só de que mal acompanhado.

– Mas eu gosto assim, a Duda não me ama mas eu gosto assim, a gente se pega sem se apegar, a gente usa a cama só pra se usar, sem amar...– o Gabriel entra cantando na cozinha, deixa a mochila em cima da mesa e vem na minha direção.

Sabe a paz e tranquilidade que eu disse? Esquece, ela se foi a partir do momento que ele apareceu.

O Gabriel é uma pessoa totalmente caótica!

Do nada ele me abraça por trás e beija meu pescoço.

Ergo a sobrancelha e olho pra ele que dá um sorrisinho de criança levada.

– Oi.

– Que foi, Gabriel?

– Oxe, só vim falar contigo, não posso?

– Assim?

– Queria que eu chegasse como?

Fico em silêncio porque quando você tá em um diálogo com o Gabriel, isso é a melhor coisa a se fazer, ficar em silêncio.

Seco a minha mão no pano e fico de frente pra ele que cruza os braços.

Não deixo de observar a forma como ele tá, usa um conjunto vermelho do flamengo, provavelmente de treino, cabelo molhado e barba bem feita.

O Gabriel é um cara muito bonito, é atraente e tem uma marra que combina com tudo, mas a chatice vence.

– Tira uma foto que dura mais– da um sorrisinho zombeteiro e eu reviro os olhos.

– Só teu nome que é bíblico, né?

– Aham.

Ele coloca a mão na minha cintura e me puxa com uma certa força, fazendo com que nossos corpos se juntem.

Deus do céu...

– Para com isso!– espalmo minhas mãos em seu peitoral porém a minha voz entrega o quanto eu fiquei fraquinha com essa pegada.

𝗖𝗢𝗗𝗜𝗡𝗢𝗠𝗘•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora